sábado, 14 de novembro de 2015

TOP 5 - Atacantes

Sem dúvidas a lista mais dolorosa de se fazer. Tem nomes carimbados e acredito que surpresas, mas partiu o coração em deixar muito cara de fora porque só cabiam cinco. Penúltima lista, amanhã sendo fechada com as de técnicos, os atacantes, os ídolos que balançam as redes são os de hoje.

TOP 5 - Goleiros
TOP 5 - Laterais-Direitos
TOP 5 - Zagueiros
TOP 5 - Laterais-Esquerdos
TOP 5 - Volantes
TOP 5 - Meias

5-Gabriel Batistuta (Argentina)
Podem reclamar que eu deixei Totti, Raúl, Ibrahimovic e uma porrada de gente fora pra botar o Batistuta de fora, mas o que esse cara fez por anos na Fiorentina e depois na Roma foi fora de série. Revelado pelo Newell's Old Boys em 1988, jogou até 1991 no futebol argentino, passando por River Plate e Boca Juniors, conquistando o título nacional pelos dois maiores clubes de seu país. Foi convocado para a Copa América de 1991, marcou 6 gols em 6 jogos e levou os hermanos ao título. Foi contratado pela Fiorentina após o torneio. Foram nove anos em Florença, foi artilheiro de uma Serie A e uma Copa da Itália, conquistou uma Serie B, uma Copa da Itália (onde marcou o gol do título) e uma Supercopa em cima do Milan de Weah onde marcou os dois gols da vitória. Além dos gols, suas jogadas mantiveram a Fiorentina sempre entre as principais equipes do país por anos. Saiu para a Roma em 2000, levou a equipe da capital ao seu terceiro título na história, depois de 18 anos, algo que craques como Francesco Totti não conseguiram. Ao fim da temporada 2000-2001, Batigol começaria a sofrer com problemas crônicos no joelho, jogaria mais uma temporada e meia pela Roma sem destaque, seria emprestado a Internazionale em 2003 e não faria muita diferença. Em 2003, foi pro Al-Arabi do Qatar, seria o artilheiro do campeonato catari, mas ao fim da sua segunda temporada, já mal jogaria pelas contusões, encerrando ali sua carreira em 2005. Bom por cima e com a bola no chão, Batigol fez história, maior artilheiro da Seleção Argentina e da Fiorentina, deixa saudades até hoje aos amantes do futebol.

4-Romário (Brasil)
Se eu não vi o auge dele e ele pegou TOP 4, imagina se tivesse visto tudo. "Ensina, Romário" cabe pra muita gente hoje, o Baixinho era fenomenal, entre 1985 e 2009, passou por Vasco da Gama, PSV Eindhoven, Barcelona, Flamengo, Valência, Fluminense, Al-Saad do Qatar, Miami FC, Adelaide United da Nova Zelândia e América-RJ. Foram 898 gols em jogos oficiais, 24 títulos conquistados por clubes e Seleção, 27 artilharias e mais de 50 prêmios individuais, como o de Melhor do Mundo da FIFA em 1994. Frio, polêmico, artilheiro, jogadores que nem Romário fazem falta, prefiro então um texto curto que mostra a dimensão do Baixinho do que um longo que falte algo.

3-Cristiano Ronaldo (Portugal)
Atual melhor do mundo, três vezes o melhor do planeta, foi em 2002 pelo Sporting de Lisboa que Cristiano Ronaldo começou a jogar. Ainda jogando de ponta, via o brasileiro Jardel e o meia português Ricardo Quaresma comandar a equipe lisboeta. Em apenas um ano como profissional chegou ao Manchester United da Inglaterra sob a tutela de Sir Alex Ferguson, saiu da meia, virou winger, ponta e finalmente atacante, saiu de um jogador firulento para virar uma máquina de gols. Conquistou na Inglaterra, nove títulos, entre eles o Mundial de Clubes, a Champions e três Premier Leagues. Jogador do clube três vezes, quatro vezes eleito para a Seleção da UEFA, melhor do mundo, quatro vezes na Seleção da Premier League e duas vezes o melhor do torneio, artilheiro de uma Premier e uma Champions, até chegar ao Real em 2009. Foi em Madrid que alcançou o auge e hoje, cinco anos e meio depois é o maior artilheiro da história dos merengues com 326 gols e contando. Outra Champions, outro Mundial e uma La Liga, outras duas artilharias de Champions, três artilharias de La Liga, uma de Copa do Rei, três prêmios de melhor do mundo no total, artilheiro até da UEFA Euro, Ronaldo enfileira prêmios, o suficiente para quem sabe daqui a algum tempo em uma lista futura, tomar a posição do "Fenômeno".

2-Ronaldo "Fenômeno" (Brasil)
Já que estamos falando em se reinventar, que tal o rei disso? Ronaldo ainda era Ronaldinho, começava em 1993 pelo Cruzeiro a escrever sua história. Começou aos 16 anos em uma excursão dos mineiros na Europa, em um pouco mais de um ano, foram 46 jogos e 44 gols, sendo artilheiro da Supercopa em 93 com 8 gols em 6 jogos e do Mineiro em 94 com 22 gols em 18 jogos. Foi pra Copa de 94, não jogou e foi campeão, mas não voltou pro país, acertando com o PSV Eindhoven da Holanda. Foram duas temporadas no PSV e muito destaque na equipe holandesa. Logo de cara foi artilheiro da liga nacional com 30 gols, a segunda temporada foi interrompida com sua primeira séria lesão em Fevereiro de 96, uma contusão no joelho que tanto lhe atormentaria pelo resto da carreira. Saiu apenas com o título da Copa da Holanda, onde não jogou a final contra o Sparta Roterdã, mas uma incrível média de gols, marcando 54 vezes em 57 jogos. Foi para o Barcelona onde ganhou sua primeiro melhor do mundo pela FIFA em 96, foi artilheiro do Campeonato Espanhol com 34 gols, ganhando a Chuteira de Ouro, sendo campão e artilheiro da Supercopa Espanhola com 2 gols, marcando o gol do título da Recopa Européia e sendo um dos artilheiros e campeão da Copa do Rei, saindo ao fim da temporada para a Internazionale, depois de marcar 47 gols em 49 jogos. Na Inter, muitas contusões e apenas um título, mas sem dúvidas a equipe mais marcante do "Fenômeno". A única conquista por clubes foi a Copa da UFA em 98, onde marcou gol na final e foi vice-artilheiro. Foram apenas 99 jogos em temporadas e 59 inesquecíveis gols, Ronaldo que até seu início na Inter era veloz, forte, habilidoso, costurava defesas, saía de Milão em 2002 para o Real Madrid como outro jogador. Foram quatro temporadas em Madrid, uma La Liga, uma Intercontinental e uma Supercopa Espanhola e artilheiro da La Liga em 2003-2004 com 25 gols, Ronaldo saiu pelas portas dos fundos por conta do alto peso, voltando pra Milão no início da temporada 2006-2007, depois de marcar 104 gols em 177 jogos. Novamente as contusões o atormentaram e em duas temporadas, jogou apenas 20 partidas, muitas delas incompletas e marcou 9 gols. Saiu em 2008 e começou a treinar no Flamengo, time do coração, mas em 2009, assinou com o Corinthians e enfureceu os rubro-negros que o chamaram de traidor. No Timão foi campeão paulista, onde foi o melhor jogador do torneio e da Copa do Brasil, contusões, o excesso de peso e o extra-campo badalado, fizeram o jogador ter alguns problemas com a torcida, aposentando melancolicamente em 2011, após o vexame contra o Tolima na Libertadores, marcando 35 gols em seus 69 jogos pelo alvinegro da capital paulista.

1-Lionel Messi (Argentina)

Não só o principal atacante, como o melhor que eu já vi. Messi inventou e se reinventou, de meia, atacante, falso 9, winger, centroavante, 10 clássico, La Pulga sempre esteve entre os melhores nos últimos anos. Começou bem pela Argentina, teve alguns anos ruins, mas depois do fracasso na Copa América de 2011, ele voltou a cair nos braços da torcida do país vizinho. Lionel é o mais jovem de toda a lista, tem apenas 28 anos e já está entre os maiores da história e já se mostrava diferenciado lá no início, em 2003 quando pelo Barcelona C foi estrear entre os profissionais com apenas 16 anos. Foram apenas quatro meses até subir ao Barcelona B, em 10 jogos, marcou 5 gols e mostrava todo o trabalho que os blaugranas tiveram no seu tratamento iria valer a pena. Até o início de 2005, ele se revezava entre o time A e o time B do Barcelona, mas ao fim da temporada 2005-2006 já era titular dos catalães e indispensável ao esquema de Frank Rijkaard. Segundo melhor do mundo tanto em 2007 quanto 2008, foi com Josep Guardiola que ele começou a ser a lenda que é hoje, conquistando quatro melhores do mundo seguidos entre 2009 e 2012. Rápido, habilidoso, com uma bola que não desgrudava de seu pé esquerdo, depois de duas temporadas com diversas contusões, Messi se reinventou, voltou a jogar na ponta, usa mais a perna direita, seus dribles curtos se aperfeiçoaram, sua velocidade vem dando lugar a técnica apuradíssima e Lionel mais uma vez vem encantando o mundo.

Menções honrosas: Bebeto (Brasil), Amoroso (Brasil), Neymar (Brasil), Adriano (Brasil), Robinho (Brasil), Edmundo (Brasil), Luizão (Brasil), Edílson (Brasil), Zlatan Ibrahimovic (Suécia), Henrik Larsson (Suécia), Diego Forlán (Uruguai), Álvaro Recoba (Uruguai), Luis Suárez (Uruguai), Edinson Cavani (Uruguai), Didier Drogba (Costa do Marfim), Patrick Mboma (Camarões), Samuel Eto'o (Camarões), Jari Litmanen (Finlândia), Arjen Robben (Holanda), Robin van Persie (Holanda), Marc Overmars (Holanda), Ruud van Nilsterooy (Holanda), Dennis Bergkamp (Holanda), Jürgen Klismann (Alemanha), Miroslav Klose (Alemanha), Thomas Müller (Alemanha), Oliver Bierhoff (Alemanha), Fernando Morientes (Espanha), Fernando Torres (Espanha), Raúl (Espanha), David Villa (Espanha), Wayne Rooney (Inglaterra), Alan Shearer (Inglaterra), Michael Owen (Inglaterra), Thierry Henry (França), Eric Cantona (França), David Trezeguet (França), Karim Benzema (França), Radamel Falcao Garcia (Colômbia), Victor Hugo Aristizábal (Colômbia), Alexis Sánchez (Chile), Iván Zamorano (Chile), Marcelo Salas (Chile), Gareth Bale (País de Gales), Robert Lewandowski (Polônia), Davor Suker (Croácia), Hristo Stoichkov (Bulgária), Savo Milosevic (Sérvia), Pedrag Mijatovic (Iugoslávia), Alessandro Del Piero (Itália), Christian Vieri (Itália), Franceso Totti (Itália), Fillippo Inzaghi (Itália), Gianfranco Zola (Itália), Brian Laudrup (Dinamarca), Jon Dahl Tomasson (Dinamarca), Cláudio López (Argentina), Martin Palermo (Argentina), Gonzalo Higuaín (Argentina), Sergio Agüero (Argentina), Carlos Tévez (Argentina), Cláudio Canniggia (Argentina), Hernan Jorge Crespo (Argentina), Luis Hernández (México), Cuauhtémoc Blanco (México), Harry Kewell (Austrália), Jay-Jay Okocha (Nigéria), Nwankwo Kanu (Nigéria), Robbie Keane (Irlanda), Nikos Machlas (Grécia), Stéphane Chapuisat (Suíça) e Andryi Shevchenko (Ucrânia),

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