Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR com passagens pelo blog Bora Leão, Fortaleza Esporte Clube, TV Cidade Fortaleza, Host Broadcast Company - HBS, Rede Contínua e outros.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Futebol: Paixão ou razão?
Muitos anos atrás, participava de um grupo no Orkut chamado "Doentes Por Futebol", a rede social acabou e o grupo migrou para Facebook e VK, mas o mais importante, ele cresceu. Virou site, cobriu Seleção Brasileira, é referência e os membros do passado foram virando nomes conhecidos do Jornalismo Esportivo nacional, como Leonardo Bertozzi da ESPN, Raphael Rezende da SporTV, André Rocha da Esporte Interativo, entre outros. Por lá, os que não eram do grupo, nós chamávamos de "populares", o torcedor comum que não se importava com tática, conhecimento, só queria saber do time ou da bola, esbravejava seu conhecimento e opiniões, que quase sempre estava na nossa discordância.
Algo que eu sempre discordei foi essa ideia de que torcedor é paixão e não razão. Sempre vi isso como uma maneira de tapar a falta de qualidade na imprensa esportiva de uma forma geral, uma falta de conhecimento, despreparo, ou simplesmente querer jogar para o público. Quando comecei a trabalhar com futebol, escrevendo e comentando, dez anos atrás para o E-Futebol, eu certamente via o esporte de uma forma. Hoje com mais experiência, tendo trabalhado em mais veículos, conhecendo outros jornalistas, técnicos, jogadores, amadureci minha visão sobre o esporte, sei que não é simplesmente entrar com onze caras bons de bola em campo e acabou, futebol não é matemática exata, ele pode ser até previsível por muitas vezes, mas não é certo e basta o desconhecimento, a falta de preparo, para que um adversário bem inferior consiga vencer um bem mais forte.
Sempre gostei de tática, de acompanhar preparação e os pormenores internos dos clubes. Sou um aficionado por recordes, curiosidades e estatísticas, acho que elas fazem uma diferença enorme no dia-a-dia da profissão. Ainda sou um mero amador, tenho meu blog, escrevo para um site, mas vejo futuro nele. Quero trazer algo diferente, maior, completo e principalmente, quero respeitar o leitor. Quando chamam o torcedor de passional, vejo que o chamam de selvagem, instintivo, mas nunca o tratam com respeito, nunca o dão o que realmente acontecem, nunca dão profundidade a ele. Nem sempre o jogador está mal porque erra, nem sempre a falha tática é culpa do técnica, nem sempre quando o time está em crise é culpa do dirigente, nem sempre quando um impedimento é mal marcado é culpa da arbitragem. Todos querem comentar os erros e acertos, principalmente os erros, porque quando se acerta, ninguém quer dar espaço porque não sabem o que causou aquilo, mas quando erra, existem vários profetas do apocalipse, que apontam erros, são profissionais nisso, mas nunca sabem a solução para isso e o torcedor? Fica sem saber o que fazer, vira irracional e passional, porque acredita que não tem solução e o futebol só perde com isso.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Boleiro Nostalgia: Grégory Coupet
Grégory Coupet não é lá tão lembrado pela maioria, nem na Seleção Francesa teve uma grande história por ter sido da mesma época que Fabien Barthez, mesmo sendo melhor goleiro. Mas para os que acompanharam a 'Liga Gourmet' nos anos 2000 e o Lyon, viram um dos melhores goleiros da década passada. Subestimado e esquecido por nunca ter jogado em um clube de ponta na Europa, é junto com Juninho Pernambucano, um dos maiores jogadores da história do clube.
Revelado em 1993, pelo tradicional Saint-Étienne, só foi estrear no profissionais no dia 26 de Março de 1994 em vitória por 2x0 em cima do Angers pela Ligue 1. Na temporada seguinte assumiu a titularidade da equipe, onde salvou a equipe do rebaixamento. Porém, na temporada 1995-1996, não deu pra Coupet fazer muita coisa e foi rebaixado com equipe que fora dona da pior defesa. Na temporada seguinte, o Saint-Étienne fazia uma campanha irregular na Ligue 2, mas o destino do jovem goleiro iria mudar. No início de 1997, o emergente contrata o goleiro que virou lenda.
No Lyon, Coupet chegou a uma Seleção Francesa, onde disputou duas Copas do Mundo, duas Euros e duas Copas das Confederações, sendo titular apenas na Euro de 2008. Pelo clube conquistou catorze títulos em onze anos vestindo a camisa 1, virou o maior goleiro da história do Lyon. Após a titularidade na Euro, foi contratado pelo Atlético de Madrid. Já experiente, acabou indo pro banco do já firmado goleiro argentino Léo Franco. Coupet mal jogou, e acabou saindo para o Paris Saint-Germain ao fim da temporada.
Com uma grave contusão no tornozelo, Coupet não jogou tanto quanto se esperava e acabou se aposentando ao fim da temporada de 2011. Grégory Coupet é mais um dos casos de que jogar em grandes clubes faz diferença, depois de uma brilhante e vencedora carreira na França, é um dos goleiros menos lembrados de sua geração.
Títulos:
Campeonato Francês: 2001-2002, 2002-2003, 2003-2004, 2004-2005, 2005-2006, 2006-2007 e 2007-2008 (Lyon)
Troféu dos Campeões: 2003, 2004, 2005, 2007 e 2008 (Lyon)
Copa da Liga: 2000-2001 (Lyon)
Copa da França: 2007-2008 (Lyon) e 2009-2010 (Paris Saint-Germain)
Copa das Confederações: 2001 e 2003 (Seleção Francesa)
Seleção da Ligue 1: 2002-2003, 2003-2004, 2004-2005 e 2005-2006
Melhor Goleiro do Ano na Ligue 1: 2002-2003, 2003-2004, 2004-2005 e 2005-2006
Saint-Étienne-FRA (1993-1997): 101 jogos e 0 gol
Lyon-FRA (1997-2008): 574 jogos e 0 gol
Atlético de Madrid (2008-2009): 11 jogos e 0 gol
Paris Saint-Germain-FRA (2009-2011): 45 jogos e 0 gol
Seleção Francesa (2001-2008): 34 jogos e 0 gol
Total: 765 jogos e 0 gol
Revelado em 1993, pelo tradicional Saint-Étienne, só foi estrear no profissionais no dia 26 de Março de 1994 em vitória por 2x0 em cima do Angers pela Ligue 1. Na temporada seguinte assumiu a titularidade da equipe, onde salvou a equipe do rebaixamento. Porém, na temporada 1995-1996, não deu pra Coupet fazer muita coisa e foi rebaixado com equipe que fora dona da pior defesa. Na temporada seguinte, o Saint-Étienne fazia uma campanha irregular na Ligue 2, mas o destino do jovem goleiro iria mudar. No início de 1997, o emergente contrata o goleiro que virou lenda.
No Lyon, Coupet chegou a uma Seleção Francesa, onde disputou duas Copas do Mundo, duas Euros e duas Copas das Confederações, sendo titular apenas na Euro de 2008. Pelo clube conquistou catorze títulos em onze anos vestindo a camisa 1, virou o maior goleiro da história do Lyon. Após a titularidade na Euro, foi contratado pelo Atlético de Madrid. Já experiente, acabou indo pro banco do já firmado goleiro argentino Léo Franco. Coupet mal jogou, e acabou saindo para o Paris Saint-Germain ao fim da temporada.
Com uma grave contusão no tornozelo, Coupet não jogou tanto quanto se esperava e acabou se aposentando ao fim da temporada de 2011. Grégory Coupet é mais um dos casos de que jogar em grandes clubes faz diferença, depois de uma brilhante e vencedora carreira na França, é um dos goleiros menos lembrados de sua geração.
Títulos:
Campeonato Francês: 2001-2002, 2002-2003, 2003-2004, 2004-2005, 2005-2006, 2006-2007 e 2007-2008 (Lyon)
Troféu dos Campeões: 2003, 2004, 2005, 2007 e 2008 (Lyon)
Copa da Liga: 2000-2001 (Lyon)
Copa da França: 2007-2008 (Lyon) e 2009-2010 (Paris Saint-Germain)
Copa das Confederações: 2001 e 2003 (Seleção Francesa)
Seleção da Ligue 1: 2002-2003, 2003-2004, 2004-2005 e 2005-2006
Melhor Goleiro do Ano na Ligue 1: 2002-2003, 2003-2004, 2004-2005 e 2005-2006
Saint-Étienne-FRA (1993-1997): 101 jogos e 0 gol
Lyon-FRA (1997-2008): 574 jogos e 0 gol
Atlético de Madrid (2008-2009): 11 jogos e 0 gol
Paris Saint-Germain-FRA (2009-2011): 45 jogos e 0 gol
Seleção Francesa (2001-2008): 34 jogos e 0 gol
Total: 765 jogos e 0 gol
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Grégory Coupet
domingo, 14 de fevereiro de 2016
TOP 5 Brasil - Atacantes
No Brasil tivemos atacantes de todas maneiras, altos e baixos, rápidos e lentos, matadores, pontas, bagres, tem até aquele estilo de atacante que é encantado, mal sabe correr, mas a bola bate nele e entra. Entre jogadores fenomenais, outros que eu sequer vi o auge e já foram incríveis. Dos que ficaram de fora e das surpresa, essa foi sem dúvidas uma das melhores listas a se fazer.
5-Amoroso
Talvez esperassem algum outro jogador, mas toda lista tem que ter a surpresa. Revelado em 1992, pelo Guarani de Campinas, Amoroso logo foi emprestado ao Verdy Kawasaki e ficou por lá até o fim de 93 quando foi campeão da J-League. Voltou ao time campineiro em 1994, quando foi artilheiro e Bola de Ouro do Brasileirão. Saiu do time do interior de São Paulo em 1996, quando foi para o Flamengo. Foram três meses na equipe carioca até sair para a Udinese da Itália no mesmo ano. Foram três anos na equipe italiana e uma artilharia da Serie A, tamanho destaque fez o brasileiro ir para o Parma. Na equipe da Parmalat, não se firmou, apesar de ter marcado gols importantes, a concorrência não o dava tanto tempo de jogo, conquistou apenas uma Supercopa Italiana onde não atuou. Em 2001, foi para o Borussia Dortmund e chegou com tudo, conquistando a Bundesliga e a artilharia do torneio, ainda levando a sua equipe ao vice-campeonato da Copa da UEFA, onde marcou gol na final e um hat-trick sobre o Milan em vitória por 4x0 na semifinal. Na temporada 2003-2004, jogou apenas 4 partidas e marcou 4 gols, graças a fortes contusões, saindo no meio de 2004 para o Málaga da Espanha. Em um ano de La Liga, não conseguiu se destacar e acabou saindo pro São Paulo em 2005. Ao lado de Luizão, assim como nos tempos de Guarani, Amoroso desencantou, chegou durante a semifinais da Libertadores e marcou gol contra o River Plate na Argentina e abriu o placar no jogo do título contra o Atlético-PR. Depois foi campeão mundial e foi um dos artilheiros do torneio com os 2 gols feitos contra o Al-Ittihad da Arábia Saudita na semifinal. Em 2006, foi pro Milan, pouco jogou e perambulou por Corinthians, Grêmio, Aris Salônica da Grécia e se aposentou em 2010 pelo Guarani. Na Seleção Brasileira, jogou apenas 20 partidas e mesmo assim marcou 10 gols, 4 deles no título da Copa América de 1999, onde fez um trio mortal com Ronaldo e Rivaldo artilheiros da competição com 5 gols. Amoroso não teve vida longa na Seleção, talvez por nunca ter jogado em times de ponta da Europa, pelas contusões em momentos importantes, mas nunca pela falta de futebol.
4-Bebeto
Fiel escudeiro de Romário em 1994, vi pouco de seus bons momentos, vi um melancólico fim de carreira, mas suas passagens por Botafogo e apesar de ser criticado, foi muito bem no Flamengo em 1996. Revelado pelo Vitória em 1982, começou a chamar atenção do país na temporada seguinte quando foi pro Flamengo e logo de cara conquistou o título Brasileiro, mas como reserva da equipe de Carlos Alberto Torres. Ainda ganhou o Carioca em 1985, além da Copa União em 1987, marcando o gol do título. Depois de ser artilheiro dos cariocas em 88 e 89, foi para o Vasco, clube de seu coração no meio de 1989. No time cruzmaltino foi campeão Brasileiro, saiu em 1992 depois de ser artilheiro do Brasileirão e foi para o Deportivo La Coruña da Espanha. Logo na primeira temporada foi artilheiro da La Liga, foi ainda campeão da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha. Quando voltou para o Brasil em 1996, começou a peregrinar. Rodou por Flamengo, Sevilla da Espanha, Vitória, Cruzeiro, Botafogo, Toros Neza do México, Kashima Antlers do Japão, Vasco da Gama e Al-Ittihad da Arábia Saudita aonde se aposentou em 2002. Três Copas do Mundo, ganhando uma delas com destaque e sendo vice-campeão de outra, Bebeto merece a sua posição.
Talvez esperassem algum outro jogador, mas toda lista tem que ter a surpresa. Revelado em 1992, pelo Guarani de Campinas, Amoroso logo foi emprestado ao Verdy Kawasaki e ficou por lá até o fim de 93 quando foi campeão da J-League. Voltou ao time campineiro em 1994, quando foi artilheiro e Bola de Ouro do Brasileirão. Saiu do time do interior de São Paulo em 1996, quando foi para o Flamengo. Foram três meses na equipe carioca até sair para a Udinese da Itália no mesmo ano. Foram três anos na equipe italiana e uma artilharia da Serie A, tamanho destaque fez o brasileiro ir para o Parma. Na equipe da Parmalat, não se firmou, apesar de ter marcado gols importantes, a concorrência não o dava tanto tempo de jogo, conquistou apenas uma Supercopa Italiana onde não atuou. Em 2001, foi para o Borussia Dortmund e chegou com tudo, conquistando a Bundesliga e a artilharia do torneio, ainda levando a sua equipe ao vice-campeonato da Copa da UEFA, onde marcou gol na final e um hat-trick sobre o Milan em vitória por 4x0 na semifinal. Na temporada 2003-2004, jogou apenas 4 partidas e marcou 4 gols, graças a fortes contusões, saindo no meio de 2004 para o Málaga da Espanha. Em um ano de La Liga, não conseguiu se destacar e acabou saindo pro São Paulo em 2005. Ao lado de Luizão, assim como nos tempos de Guarani, Amoroso desencantou, chegou durante a semifinais da Libertadores e marcou gol contra o River Plate na Argentina e abriu o placar no jogo do título contra o Atlético-PR. Depois foi campeão mundial e foi um dos artilheiros do torneio com os 2 gols feitos contra o Al-Ittihad da Arábia Saudita na semifinal. Em 2006, foi pro Milan, pouco jogou e perambulou por Corinthians, Grêmio, Aris Salônica da Grécia e se aposentou em 2010 pelo Guarani. Na Seleção Brasileira, jogou apenas 20 partidas e mesmo assim marcou 10 gols, 4 deles no título da Copa América de 1999, onde fez um trio mortal com Ronaldo e Rivaldo artilheiros da competição com 5 gols. Amoroso não teve vida longa na Seleção, talvez por nunca ter jogado em times de ponta da Europa, pelas contusões em momentos importantes, mas nunca pela falta de futebol.
4-Bebeto
Fiel escudeiro de Romário em 1994, vi pouco de seus bons momentos, vi um melancólico fim de carreira, mas suas passagens por Botafogo e apesar de ser criticado, foi muito bem no Flamengo em 1996. Revelado pelo Vitória em 1982, começou a chamar atenção do país na temporada seguinte quando foi pro Flamengo e logo de cara conquistou o título Brasileiro, mas como reserva da equipe de Carlos Alberto Torres. Ainda ganhou o Carioca em 1985, além da Copa União em 1987, marcando o gol do título. Depois de ser artilheiro dos cariocas em 88 e 89, foi para o Vasco, clube de seu coração no meio de 1989. No time cruzmaltino foi campeão Brasileiro, saiu em 1992 depois de ser artilheiro do Brasileirão e foi para o Deportivo La Coruña da Espanha. Logo na primeira temporada foi artilheiro da La Liga, foi ainda campeão da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha. Quando voltou para o Brasil em 1996, começou a peregrinar. Rodou por Flamengo, Sevilla da Espanha, Vitória, Cruzeiro, Botafogo, Toros Neza do México, Kashima Antlers do Japão, Vasco da Gama e Al-Ittihad da Arábia Saudita aonde se aposentou em 2002. Três Copas do Mundo, ganhando uma delas com destaque e sendo vice-campeão de outra, Bebeto merece a sua posição.
3-Neymar
Ele tem apenas 24 anos e já é TOP 3 nessa lista, e pode ainda fazer muito mais. Quinto maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, 40 prêmios individuais, oito artilharias na carreira, Chuteira de Bronze da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014, vice-artilheiro do Barcelona na atual temporada, tri-campeão Paulista, Campeão da Libertadores, da Recopa Sul-Americana, da Copa do Brasil, da Copa das Confederações, da Supercopa Espanhola, da Copa do Rei, do Campeonato Espanhol, da Supercopa Europeia, da UEFA Champions League e do Mundial Interclubes, isso tudo com apenas sete anos de profissional, acumulando prêmios e taças. Revelado em 2009 pelo Santos, ficou até o meio de 2013 no clube praiano, jogou 230 partidas e marcou 138 gols, conquistando seis títulos, conquistando a Bola de Ouro do Brasileirão em 2011 e três Bolas de Prata, sendo três vezes Chuteira de Ouro da Placar, um prêmio Arthur Friederich de artilheiro do país no ano, vencedor de uma Prêmio Craque do Brasileirão e três vezes na Seleção do Campeonato, uma vez na Seleção da Libertadores, duas vezes eleito melhor jogador do Brasileirão pelo Mesa Redonda e duas vezes eleito melhor jogador Sul-Americano do ano. Chegou no Barcelona depois de ganhar a Copa das Confederações e logo ajudou a conquistar a Supercopa Espanhola. Depois de uma primeira temporada irregular na Catalunha, já fez 80 gols em 128 jogos pelo Barcelona e vem se consagrando ao lado de Lionel Messi, principal estrela do clube, e de Luis Suárez no poderoso trio 'MSN'.
Ele tem apenas 24 anos e já é TOP 3 nessa lista, e pode ainda fazer muito mais. Quinto maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, 40 prêmios individuais, oito artilharias na carreira, Chuteira de Bronze da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014, vice-artilheiro do Barcelona na atual temporada, tri-campeão Paulista, Campeão da Libertadores, da Recopa Sul-Americana, da Copa do Brasil, da Copa das Confederações, da Supercopa Espanhola, da Copa do Rei, do Campeonato Espanhol, da Supercopa Europeia, da UEFA Champions League e do Mundial Interclubes, isso tudo com apenas sete anos de profissional, acumulando prêmios e taças. Revelado em 2009 pelo Santos, ficou até o meio de 2013 no clube praiano, jogou 230 partidas e marcou 138 gols, conquistando seis títulos, conquistando a Bola de Ouro do Brasileirão em 2011 e três Bolas de Prata, sendo três vezes Chuteira de Ouro da Placar, um prêmio Arthur Friederich de artilheiro do país no ano, vencedor de uma Prêmio Craque do Brasileirão e três vezes na Seleção do Campeonato, uma vez na Seleção da Libertadores, duas vezes eleito melhor jogador do Brasileirão pelo Mesa Redonda e duas vezes eleito melhor jogador Sul-Americano do ano. Chegou no Barcelona depois de ganhar a Copa das Confederações e logo ajudou a conquistar a Supercopa Espanhola. Depois de uma primeira temporada irregular na Catalunha, já fez 80 gols em 128 jogos pelo Barcelona e vem se consagrando ao lado de Lionel Messi, principal estrela do clube, e de Luis Suárez no poderoso trio 'MSN'.
2-Romário
Se eu não vi o auge dele e mesmo assim ele está nessa posição, imagina se tivesse visto tudo. "Ensina, Romário" cabe pra muita gente hoje, o Baixinho era fenomenal, entre 1985 e 2009, passou por Vasco da Gama, PSV Eindhoven, Barcelona, Flamengo, Valência, Fluminense, Al-Saad do Qatar, Miami FC, Adelaide United da Nova Zelândia e América-RJ. Foram 898 gols em jogos oficiais, 24 títulos conquistados por clubes e Seleção, 27 artilharias e mais de 50 prêmios individuais, como o de Melhor do Mundo da FIFA em 1994. Frio, polêmico, artilheiro, jogadores que nem Romário fazem falta, prefiro então um texto curto que mostra a dimensão do Baixinho do que um longo que falte algo.
1-Ronaldo "Fenômeno"
Quando iniciou a carreira, Ronaldo ainda era Ronaldinho. Em 1993 pelo Cruzeiro, começou a escrever sua história. Era um jovem de 16 anos quando participou de uma excursão dos mineiros na Europa. Em um pouco mais de um ano, foram 46 jogos e 44 gols, sendo artilheiro da Supercopa em 93 com 8 gols em 6 jogos e do Mineiro em 94 com 22 gols em 18 jogos. Foi pra Copa de 94, não jogou e foi campeão, mas não voltou pro país, acertando com o PSV Eindhoven da Holanda. Foram duas temporadas no PSV e muito destaque na equipe holandesa. Logo de cara foi artilheiro da liga nacional com 30 gols, a segunda temporada foi interrompida com sua primeira séria lesão em Fevereiro de 96, uma contusão no joelho que tanto lhe atormentaria pelo resto da carreira. Saiu apenas com o título da Copa da Holanda, onde não jogou a final contra o Sparta Roterdã, mas uma incrível média de gols, marcando 54 vezes em 57 jogos. Foi para o Barcelona onde ganhou sua primeiro melhor do mundo pela FIFA em 96, foi artilheiro do Campeonato Espanhol com 34 gols, ganhando a Chuteira de Ouro, sendo campão e artilheiro da Supercopa Espanhola com 2 gols, marcando o gol do título da Recopa Européia e sendo um dos artilheiros e campeão da Copa do Rei, saindo ao fim da temporada para a Internazionale, depois de marcar 47 gols em 49 jogos. Na Inter, muitas contusões e apenas um título, mas sem dúvidas a equipe mais marcante do "Fenômeno". A única conquista por clubes foi a Copa da UFA em 98, onde marcou gol na final e foi vice-artilheiro. Foram apenas 99 jogos em temporadas e 59 inesquecíveis gols, Ronaldo que até seu início na Inter era veloz, forte, habilidoso, costurava defesas, saía de Milão em 2002 para o Real Madrid como outro jogador. Foram quatro temporadas em Madrid, uma La Liga, uma Intercontinental e uma Supercopa Espanhola e artilheiro da La Liga em 2003-2004 com 25 gols, Ronaldo saiu pelas portas dos fundos por conta do alto peso, voltando pra Milão no início da temporada 2006-2007, depois de marcar 104 gols em 177 jogos. Novamente as contusões o atormentaram e em duas temporadas, jogou apenas 20 partidas, muitas delas incompletas e marcou 9 gols. Saiu em 2008 e começou a treinar no Flamengo, time do coração, mas em 2009, assinou com o Corinthians e enfureceu os rubro-negros que o chamaram de traidor. No Timão foi campeão paulista, onde foi o melhor jogador do torneio e da Copa do Brasil, contusões, o excesso de peso e o extra-campo badalado, fizeram o jogador ter alguns problemas com a torcida, aposentando melancolicamente em 2011, após o vexame contra o Tolima na Libertadores, marcando 35 gols em seus 69 jogos pelo alvinegro da capital paulista.
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TOP 5 Brasil - Meias
Marcelinho Carioca, Ronaldinho, Ricardinho, Alex, Kaká, isso só dos anos 90 pra cá, uma posição que o Brasil é de longe o maior fornecedor de craques do futebol mundial, mesmo com uma lista de cinco e de 1996 para cá, foi difícil, ficou tanta gente de fora, que tem jogador que eu acharia normalmente aparecer até em TOP 5 mundial ficou de fora.
4-Djalminha
Filho de Djalma Dias, Djalminha foi um dos grandes craques de sua geração, daqueles que seria titular de qualquer Seleção do Mundo com facilidade, menos a brasileira pela fortíssima concorrência. Claro, Djalma poderia ter ido para duas Copas do Mundo sem dificuldade, mas nas duas oportunidades ficou de fora por conta de seu conturbado temperamento, em 2002, era nome certo na lista, até ter acertado uma cabeçada no seu técnico, Javier Irureta, do La Coruña. Prata da casa do Flamengo, começou a jogar em 1989 pelo rubro-negro, em quatro anos, foi titular dos títulos da Copa do Brasil em 90, Carioca em 91 e Brasileiro em 92. Em 1993, saiu para o Guarani de Campinas conseguindo a Bola de Prata no Brasileirão, no ano seguinte teve passagem rápido pelo Shimizu S-Pulse e em 95 estava de volta ao time de Campinas. Em 1996, foi para o Palmeiras, fez parte do ataque dos 100 gols, foi campeão Paulista e conquistou a Bola de Ouro do Brasileirão. Com o destaque, foi para a Copa América de 1997 e suas boas atuações o levaram ao Deportivo La Coruña da Espanha no mercado de verão europeu. Foi o principal jogador do clube nas quatro primeiros temporadas, levando uma Supercopa Espanhola e uma La Liga, com algumas contusões, conquistou outra Supercopa Espanhola e uma Copa do Rei antes de sair por problemas internos em 2002, para o Austria Viena. Em apenas uma temporada, foi campeão austríaco e voltou para o Deportivo em 2003, onde foi reserva na campanha da equipe até as semifinais da Champions daquela temporada. Depois passou seis meses no América do México, mas com poucas partidas acabou se aposentando com 34 anos recém-formados. Djalminha era habilidoso, inteligente e mortal, comandou algum dos meio-campos mais perigosos dos anos 90.
5-Alex
Revelado em 1995 pelo Coritiba, Alex foi um dos grandes nomes do futebol brasileiro nos últimos anos. O "último dos 10", foi contratado como grande estrela pelo Palmeiras em 1997. No Verdão conquistou a Mercosul em 98, onde também foi o artilheiro mesmo jogando como meio-campo, conquistou a Copa do Brasil no mesmo ano, a Libertadores em 99 e o Rio-São Paulo em 2000. Passou rapidamente pelo Flamengo no segundo semestre de 2000 pelo Flamengo, sem muito sucesso. Em 2001, voltou pro Palmeiras e marcou muitos gols, mas foi para o Cruzeiro no segundo semestre. Voltou mais uma vez pro Verdão em 2002 e no segundo semestre foi para o Parma da Itália. Com problemas no visto e com o técnico, logo voltou para o Brasil e foi novamente para o Cruzeiro. Na equipe mineira ficou até 2004, conquistando a tríplice coroa em 2003 (Brasileiro, Copa do Brasil e Mineiro) e mais um Mineiro em 2004. Conquistou também a Bola de Ouro em 2003, saindo para o Fenerbahçe da Turquia no meio de 2004. Foram três títulos turcos, uma Supercopa Turca e uma Copa da Turquia. Foi artilheiro de uma Copa da Turquia, de dois Campeonatos Turcos e duas vezes eleito melhor jogador do país. Saiu do Fener no fim de 2012 com o maior jogador e maior artilheiro da história do clube. Voltou para o Coxa, foi campeão paranaense e artilheiro logo de cara e nas duas temporadas finais de carreira, salvou o clube do rebaixamento no Brasileirão. Se aposentou no fim de 2014 e já deixa muitas saudades ao futebol brasileiro.
Filho de Djalma Dias, Djalminha foi um dos grandes craques de sua geração, daqueles que seria titular de qualquer Seleção do Mundo com facilidade, menos a brasileira pela fortíssima concorrência. Claro, Djalma poderia ter ido para duas Copas do Mundo sem dificuldade, mas nas duas oportunidades ficou de fora por conta de seu conturbado temperamento, em 2002, era nome certo na lista, até ter acertado uma cabeçada no seu técnico, Javier Irureta, do La Coruña. Prata da casa do Flamengo, começou a jogar em 1989 pelo rubro-negro, em quatro anos, foi titular dos títulos da Copa do Brasil em 90, Carioca em 91 e Brasileiro em 92. Em 1993, saiu para o Guarani de Campinas conseguindo a Bola de Prata no Brasileirão, no ano seguinte teve passagem rápido pelo Shimizu S-Pulse e em 95 estava de volta ao time de Campinas. Em 1996, foi para o Palmeiras, fez parte do ataque dos 100 gols, foi campeão Paulista e conquistou a Bola de Ouro do Brasileirão. Com o destaque, foi para a Copa América de 1997 e suas boas atuações o levaram ao Deportivo La Coruña da Espanha no mercado de verão europeu. Foi o principal jogador do clube nas quatro primeiros temporadas, levando uma Supercopa Espanhola e uma La Liga, com algumas contusões, conquistou outra Supercopa Espanhola e uma Copa do Rei antes de sair por problemas internos em 2002, para o Austria Viena. Em apenas uma temporada, foi campeão austríaco e voltou para o Deportivo em 2003, onde foi reserva na campanha da equipe até as semifinais da Champions daquela temporada. Depois passou seis meses no América do México, mas com poucas partidas acabou se aposentando com 34 anos recém-formados. Djalminha era habilidoso, inteligente e mortal, comandou algum dos meio-campos mais perigosos dos anos 90.
3-Kaká
O candango começou com tudo, estreou no São Paulo em 2001 e foi vital para o título do Torneio Rio-São Paulo semanas depois, decidindo a final contra o Botafogo, quando ainda se chamava Cacá. No ano seguinte, ao lado de Fábio Simplício, Júlio Baptista e cia, levaria o São Paulo a ter a melhor camapanha do Brasileiro, mas acabaram caindo nas quartas-de-final para os Meninos da Vila do Santos. Campeão do Mundo, mesmo sem entrar em campo em 2002, Kaká começou a ser taxado pela torcida como amarelão, os títulos perdidos no fim, inclusive quando não jogava, como na final do Paulistão em 2003, deram o estimo ao meia. Em Julho daquele ano, se juntaria a Seleção Sub-23 que jogaria a Copa Ouro da Concacaf, junto com Diego, Maicon, Júlio Baptista e Robinho, seria vice-artilheiro e vice-campeão perdendo a final na prorrogação para o México. Dias depois, o Milan contrataria a jovem estrela brasileira. Em Milão, uma história de amor com a torcida, campeão de basicamente tudo em seis anos, Kaká saiu em 2009, como melhor do mundo dois anos antes. O Real Madrid contratava ele e Cristiano Ronaldo, os dois últimos melhores do mundo, querendo parar o Barcelona de Guardiola. Em quatro temporadas, Kaká nunca se firmou, viveu entre atuações irregulares e departamento médico, sendo devolvido ao Milan em 2013. Mesmo de volta "a casa", Kaká não foi nem de perto o jogador de sua primeira passagem, apesar de alguns bons jogos, acabou saindo ao fim da temporada. Assinou em Julho de 2014 com o Orlando City por três temporadas, mas como a equipe só iria começar a jogar em Fevereiro de 2015 pela Major League Soccer, Kaká foi emprestado ao São Paulo. No tricolor paulista, Kaká até teve boas atuações, mas com apenas 3 gols e atuações longe do esperado, o jogador não deixou muitas saudades. De vez no Orlando City, em uma liga mais fraca, Kaká voltou a se destacar, marcando gols importantes, conquistando a torcida norte-americana. O brasileira teve seu auge encurtado pelas contusões, mas foi em seus anos de Milan, um meio-campo de fortes arrancadas, chutes potentes e de ótima movimentação.
2-Rivaldo
Revelado pelo Santa Cruz no início dos anos 90, Rivaldo começou a se destacar na Copa São Paulo de 92, tanto que logo após o torneio ficou no estado e foi contratado pelo Mogi Mirim. Ao lado de Válber, foi campeão da Série A-2 do Paulistão fazendo ali um time histórico do futebol paulista, o Carrossel Caipira. Em 1993, foi emprestado ao Corinthians e conseguiu seu destaque, no Brasileiro, jogando como atacante iria para a Bola de Prata e seria pela primeira vez convocado para a Seleção Brasileira, marcando gol logo na estréia contra o México. Ao fim do empréstimo, o rival Palmeiras contratou o pernambucano no meio de 1994. Foram 97 jogos e 78 gols já jogando no meio-campo, sendo campeão brasileiro em 94 e novamente sendo Bola de Prata e campeão paulista em 1996, fazendo parte do ataque dos 100 gols. Após, a desapontante medalha de bronze nos Jogos Olímpicos em 96, Rivaldo foi contratado pelo Deportivo La Coruña da Espanha. A emergente equipe conseguiu comandada pelo brasileiro, ser terceira colocada e a classificação para a Copa da UEFA em 97. O destaque do pernambucano e a saída de Ronaldo para a Internazionale, fizeram Rivaldo se transferiu para o Barcelona naquele ano. Logo de cara, Rivaldo decidiria o título da Supercopa Européia contra o Borussia Dortmund, ainda ganharia duas La Ligas e uma Copa do Rei pelos catalães, individualmente viveria seu auge, ganharia a Copa do Mundo em 2002 e faria parte das Seleções das Copas de 98 e 2002. Seria o melhor do mundo em 99, artilheiro e melhor jogador da Copa América em 99 e artilheiro da Champions de 2000. Depois da Copa de 2002, Rivaldo se transferiu para o Milan. Daí para frente, o jogador nunca mais foi o mesmo, nunca se firmou em Milão, depois de um ano e meio na Itália, voltou para o Brasil para jogar no Cruzeiro em 2004. Passou dois meses na equipe mineira e jogaria apenas 10 jogos, marcando 2 gols. Entre 2004 e 2014, Rivaldo rodou muito, foi por três temporadas ídolos no Olympiacos da Grécia onde foi tri-campeão grego e duas vezes melhor jogador do campeonato. Depois foi pro rival AEK Atenas onde perdeu o título na última rodada. Em 2008, foi para Bunyodkor do Uzbequistão onde foi tri-campeão uzbeque e artilheiro do campeonato em 2009. Em 2011, jogou pelo São Paulo e em 2012, o Girabola (Campeonato Angolano) pelo Kabuscorp. Voltou para o Brasil em 2013, quando jogou a Série B pelo São Caetano e sem destaque foi pro Mogi Mirim, clube o qual era presidente e se aposentou pela primeira vez em 2014. Chegou a voltar pelo mesmo Mogi Mirim em 2015, até ensaiando com o time uma fuga do rebaixamento para a Série C, mas decidiu se aposentar depois de dois meses, em Agosto e o time foi de mal a pior, terminando a Série B como lanterna. Rivaldo tinha uma ótima técnica, rápido e de perna esquerda mortal, o que o pernambucano fez entre 93 e 2002, foi lindo de se ver.
1-Ronaldinho
"Olha o que ele fez, olha o que ele fez!" - Como não lembrar do êxtase de Galvão Bueno depois do golaço de Ronaldinho Gaúcho contra a Venezuela na Copa América de 1999? Para os fãs mais assíduos de futebol, Ronaldinho já era conhecido pelo título do Mundial Sub-17 em 1997 e pelos dribles desconcertantes no Mundial Sub-20 do mesmo 99. Revelado pelo Grêmio em 98, virou ídolo logo no ano seguinte sendo artilheiro e decidindo o título gaúcho contra o Internacional com um drible desconcertante em cima do capitão do tetra, Dunga. Depois ajudou o Grêmio no título da Copa Sul no mesmo ano, era a afirmação do jovem meia. Foi Bola de Prata em 2000 e seu destaque no tricolor gaúcho chamou a atenção do PSG que em transação bastante polêmica, levou o jogador para Paris e logo de cara viu seu time ser um dos campeões da Copa Intertoto. Após duas temporadas boas, mas cheias de confusão, Ronaldinho se transferiu em 2003 para o Barcelona, graças as atuações da Copa do Mundo onde foi campeão no ano anterior. Cinco temporadas, dois melhores do mundo, uma Champions, dois títulos espanhóis e duas Supercopas Espanholas, Ronaldinho deu anos mágicos na Catalunha, mas sua vida noturna acabou empurrando o ídolo para fora dos Blaugranas e o Milan o contratou em 2008. Lances geniais e irregularidade foi o que marcou o gaúcho em Milão. Em dois anos e meio, Ronaldinho não conquistou títulos, mas ajudou a equipe a sempre se manter pelo menos conquistando as vagas de Champions. Em 2011, decide voltar ao Brasil, o Grêmio anuncia sua volta, prepara a festa, leva caixas de som e tudo, mas o jogador acaba indo para o Flamengo. Em um pouco mais de um ano, Ronaldinho não valeu o dinheiro gasto e apesar de algumas grandes atuações, ficou mais falado pela vida extra-campo do que pela bola jogada. Em 2012, conseguiu a anulação de seu contrato na justiça por falta de pagamentos e assinou com o Atlético-MG, foi lá que Ronaldinho Gaúcho deu seus últimos shows, conquistou o prêmio de melhor jogador das Américas em 2012, a Libertadores em 2013 e o prêmio de melhor jogador da competição, e virou um dos maiores ídolos do Galo Mineiro. Saiu em 2014, depois de não repetir as atuações dos anos anteriores. Foi para o modesto Querétaro do México onde foi irregular e dividiu opiniões entre torcedores. Voltou ao país no meio do ano passado para jogar no Fluminense, mas sem sucesso, entrou em 11 partidas, não marcou gol e foi culpabilizado pela queda de rendimento do time carioca, sendo afastado até sua dispensa definitiva após a Flórida Cup, no início de Janeiro desse ano.
2-Rivaldo
Revelado pelo Santa Cruz no início dos anos 90, Rivaldo começou a se destacar na Copa São Paulo de 92, tanto que logo após o torneio ficou no estado e foi contratado pelo Mogi Mirim. Ao lado de Válber, foi campeão da Série A-2 do Paulistão fazendo ali um time histórico do futebol paulista, o Carrossel Caipira. Em 1993, foi emprestado ao Corinthians e conseguiu seu destaque, no Brasileiro, jogando como atacante iria para a Bola de Prata e seria pela primeira vez convocado para a Seleção Brasileira, marcando gol logo na estréia contra o México. Ao fim do empréstimo, o rival Palmeiras contratou o pernambucano no meio de 1994. Foram 97 jogos e 78 gols já jogando no meio-campo, sendo campeão brasileiro em 94 e novamente sendo Bola de Prata e campeão paulista em 1996, fazendo parte do ataque dos 100 gols. Após, a desapontante medalha de bronze nos Jogos Olímpicos em 96, Rivaldo foi contratado pelo Deportivo La Coruña da Espanha. A emergente equipe conseguiu comandada pelo brasileiro, ser terceira colocada e a classificação para a Copa da UEFA em 97. O destaque do pernambucano e a saída de Ronaldo para a Internazionale, fizeram Rivaldo se transferiu para o Barcelona naquele ano. Logo de cara, Rivaldo decidiria o título da Supercopa Européia contra o Borussia Dortmund, ainda ganharia duas La Ligas e uma Copa do Rei pelos catalães, individualmente viveria seu auge, ganharia a Copa do Mundo em 2002 e faria parte das Seleções das Copas de 98 e 2002. Seria o melhor do mundo em 99, artilheiro e melhor jogador da Copa América em 99 e artilheiro da Champions de 2000. Depois da Copa de 2002, Rivaldo se transferiu para o Milan. Daí para frente, o jogador nunca mais foi o mesmo, nunca se firmou em Milão, depois de um ano e meio na Itália, voltou para o Brasil para jogar no Cruzeiro em 2004. Passou dois meses na equipe mineira e jogaria apenas 10 jogos, marcando 2 gols. Entre 2004 e 2014, Rivaldo rodou muito, foi por três temporadas ídolos no Olympiacos da Grécia onde foi tri-campeão grego e duas vezes melhor jogador do campeonato. Depois foi pro rival AEK Atenas onde perdeu o título na última rodada. Em 2008, foi para Bunyodkor do Uzbequistão onde foi tri-campeão uzbeque e artilheiro do campeonato em 2009. Em 2011, jogou pelo São Paulo e em 2012, o Girabola (Campeonato Angolano) pelo Kabuscorp. Voltou para o Brasil em 2013, quando jogou a Série B pelo São Caetano e sem destaque foi pro Mogi Mirim, clube o qual era presidente e se aposentou pela primeira vez em 2014. Chegou a voltar pelo mesmo Mogi Mirim em 2015, até ensaiando com o time uma fuga do rebaixamento para a Série C, mas decidiu se aposentar depois de dois meses, em Agosto e o time foi de mal a pior, terminando a Série B como lanterna. Rivaldo tinha uma ótima técnica, rápido e de perna esquerda mortal, o que o pernambucano fez entre 93 e 2002, foi lindo de se ver.
1-Ronaldinho
"Olha o que ele fez, olha o que ele fez!" - Como não lembrar do êxtase de Galvão Bueno depois do golaço de Ronaldinho Gaúcho contra a Venezuela na Copa América de 1999? Para os fãs mais assíduos de futebol, Ronaldinho já era conhecido pelo título do Mundial Sub-17 em 1997 e pelos dribles desconcertantes no Mundial Sub-20 do mesmo 99. Revelado pelo Grêmio em 98, virou ídolo logo no ano seguinte sendo artilheiro e decidindo o título gaúcho contra o Internacional com um drible desconcertante em cima do capitão do tetra, Dunga. Depois ajudou o Grêmio no título da Copa Sul no mesmo ano, era a afirmação do jovem meia. Foi Bola de Prata em 2000 e seu destaque no tricolor gaúcho chamou a atenção do PSG que em transação bastante polêmica, levou o jogador para Paris e logo de cara viu seu time ser um dos campeões da Copa Intertoto. Após duas temporadas boas, mas cheias de confusão, Ronaldinho se transferiu em 2003 para o Barcelona, graças as atuações da Copa do Mundo onde foi campeão no ano anterior. Cinco temporadas, dois melhores do mundo, uma Champions, dois títulos espanhóis e duas Supercopas Espanholas, Ronaldinho deu anos mágicos na Catalunha, mas sua vida noturna acabou empurrando o ídolo para fora dos Blaugranas e o Milan o contratou em 2008. Lances geniais e irregularidade foi o que marcou o gaúcho em Milão. Em dois anos e meio, Ronaldinho não conquistou títulos, mas ajudou a equipe a sempre se manter pelo menos conquistando as vagas de Champions. Em 2011, decide voltar ao Brasil, o Grêmio anuncia sua volta, prepara a festa, leva caixas de som e tudo, mas o jogador acaba indo para o Flamengo. Em um pouco mais de um ano, Ronaldinho não valeu o dinheiro gasto e apesar de algumas grandes atuações, ficou mais falado pela vida extra-campo do que pela bola jogada. Em 2012, conseguiu a anulação de seu contrato na justiça por falta de pagamentos e assinou com o Atlético-MG, foi lá que Ronaldinho Gaúcho deu seus últimos shows, conquistou o prêmio de melhor jogador das Américas em 2012, a Libertadores em 2013 e o prêmio de melhor jogador da competição, e virou um dos maiores ídolos do Galo Mineiro. Saiu em 2014, depois de não repetir as atuações dos anos anteriores. Foi para o modesto Querétaro do México onde foi irregular e dividiu opiniões entre torcedores. Voltou ao país no meio do ano passado para jogar no Fluminense, mas sem sucesso, entrou em 11 partidas, não marcou gol e foi culpabilizado pela queda de rendimento do time carioca, sendo afastado até sua dispensa definitiva após a Flórida Cup, no início de Janeiro desse ano.
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sábado, 13 de fevereiro de 2016
TOP 5 Brasil - Volantes
Membros importantes das equipes brasileiras, muitos são julgados de cabeças de bagre, ruins de bola ou adjetivos pejorativos dados pelos torcedores. Mas no Brasil, volante é sinônimo de raça, de liderança, muitos deles são os capitães de suas times e até da Seleção, são a liderança de qualquer meio-campo.
5-Mauro Silva
Fiquei até o último momento em dúvida entre Mauro Silva e Flávio Conceição. Dois volantaços, mas Maurão foi campeão do mundo e na hora fez diferença. Revelado pelo Guarani em 1988, só jogou uma partida naquele ano até chegar ao Bragantino em 1990. Titular do título paulista daquele ano, foi Bola de Prata e Bola de Ouro de 1991, quando foi vice-campeão Brasileiro pelo time de Bragança Paulista e voltou a ser Bola de Prata em 1992 quando levou seu time ao quarto lugar do Brasileirão daquele ano. Chegou com moral no emergente Deportivo La Coruña da Espanha no meio de 92. Entre 1992 e 2005, foi titular absoluto e ídolo da equipe, ganhando seis títulos, sendo duas Copas do Rei, uma La Liga e três Supercopas Espanholas, jogando 369 partidas pelos brancoazuis, marcando apenas um único gol pelo time espanhol e durante a carreira. Pela Seleção jogou 59 vezes entre 1991 e 2001, ganhando a Copa do Mundo de 1994 e a Copa América de 1997. Cão de guarda, marcador nato, era o dono do meio-campo em frente a defesa, um símbolo dos tempos áureos do La Coruña.
4-Dunga
O imortal capitão do tetra, Dunga começou a carreira pelo Internacional em 1983 onde foi campeão gaúcho e ficou até o meio do outro ano quando foi para o Corinthians. No Timão, ficou até o fim de 85, sempre titular, Dunga foi pro rival Santos em 1986 e de lá por Vasco em 1987. Foi no clube carioca que o gaúcho começou a se destacar, campeão carioca, foi também convocado pela Seleção Brasileira pela primeira vez naquele ano e de lá não saiu mais. No meio daquele ano depois de atuações destacadas nos jogos do Brasil, foi para o Pisa da Itália. Em sua primeira temporada, boas atuações ajudando seu clube a se salvar do rebaixamento. Foi para a Fiorentina e em quatro temporadas, atuou com muito destaque, especialmente no vice-campeonato da Copa da UEFA em 1990, atuando junto com Roberto Baggio. Sua pior fase viria assim que sairia da equipe de Florença. Em 1992, foi para o Pescara em uma temporada, acabou rebaixado com péssimas atuações e péssima campanha da equipe que marcou apenas 17 pontos em 34 rodadas, saindo ao fim da temporada para o Stuttgart da Alemanha. No futebol germânico, boas atuações, mas sua equipe era apenas mediana e ficava no meio da tabela e alguns acreditavam que era a decadência do capita que em 1995 foi para o Jubilo Iwata do Japão. Na J-League, Dunga se reencontrou indo para a Seleção do Campeonato de 97 e 98, inclusive sendo campeão e melhor jogador do torneio em 1997. Voltou pro Inter em 1999 e fazendo o gol que salvou o colorado do rebaixamento no fim daquele ano, se aposentando no início de 2000. Primeiro homem de meio-campo, ou segundo, Dunga dava passes precisos e marcava em cima, um volante completo.
3-César Sampaio
Revelado em 1986 pelo Santos, o volante foi o grande destaque do Peixe em época de vacas magras. Em 1990, foi inclusive Bola de Ouro do Brasileirão, que fez no ano seguinte ser contratado pelo Palmeiras na época patrocinado pela poderosa Parmalat. Ficaria surpreendentemente fora da lista de Parreira em 1994, mesmo sendo o atual Bola de Ouro do Brasileiro (em 1993), foi no Verdão, bi-campeão paulista e Brasileiro, além de ser campeão do Rio-São Paulo. Em 1995, foi pro Japão, jogar no Yokohama Flügles e conquistou a Supercopa Asiática e a Copa do Imperador. Mesmo em um futebol distante, se manteve convocado por Zagallo e fez dupla de volantes com Dunga na Copa de 98, marcando três gols durante a Copa, um contra o Marrocos na Primeira Fase e dois contra o Chile nas Oitavas-de-final. Em 1999, o Palmeiras o trouxe de volta ao país. Com Rogério, Alex e Zinho formou o imortal meio-campo campeão da Libertadores, sendo no ano seguinte campeão também do Rio-São Paulo mais uma vez. Saiu no meio do ano de 2000 para o Deportivo La Coruña campeão espanhol, leves lesões e um meio-campo formado com Mauro Silva, Jokanovic e Donato firmados no time titular, César só ficou uma temporada quando voltou pro Corinthians em passagem sem sucesso em 2001. Voltou em 2002 pro Japão, jogou no Kashima Reysol e jogou depois dois anos no Sanfrecce Hiroshima.Voltou pro Brasil no meio de 2004, quando encerrou a carreira pelo São Paulo. Volante de boa recomposição, bom passe, sempre chegava bem na frente e ótima marcação, César Sampaio foi um dos melhores na sua posição nos anos 90.
2-Gilberto Silva
Com a contusão do capitão e titular Emerson na Copa do Mundo de 2002, o jovem Gilberto Silva assumiu a primeira volância da Seleção e fez história. Sua carreira teve início em Junho de 1997, convencido por amigos a jogar futebol, assinou seu primeiro contrato com o América Mineiro. Durante o segundo semestre, foi o reserva do experiente Pintado no título do Campeonato Brasileiro - Série B daquele ano. Gilberto ficou até 1999 no Coelho, saindo pro rival Atlético-MG no início de 2000. No Galo, conquistou de cara o título mineiro daquele ano, seu destaque o levou a Seleção campeã do mundo em 2002 e após a Copa, foi a vez de ir pro Arsenal de Arsene Wenger, Vieira, Bergkamp e Henry. Foram seis anos na Inglaterra, estreando com o gol do título da Supercopa Inglesa contra o Liverpool. Ganharia outra Supercopa Inglesa dois anos depois marcando gol contra o Manchester United, duas Copas da Inglaterra e uma Premier League de forma invicta, viria a ser o cobrador oficial de pênaltis e até o capitão, tamanho respeito que tinha em Londres. Em 2008, foi para o Panathinaikos da Grécia. Foram três temporadas no futebol grego, sendo campeão da Copa Grega e da Superliga. Em 2011, chegou ao Grêmio. No tricolor gaúcho teve até boa passagem, mas uma contusão o tirou de campo até o início de 2012, quando Caio Jr. o lançou ao time. Saiu em 2013, de volta pro Atlético Mineiro foi novamente campeão mineiro e campeão da Libertadores. Na reserva durante todo o ano, não teve o contrato renovado ao fim do ano e se aposentou.
1-Emerson
Que tal começar com um volante de contenção que já foi meia criador? Emerson começou em 1994 pelo Grêmio, era reserva até mais ou menos o começo de 1996, no esquema de Felipão, se revezava como segundo volante ou meia direita, cobrindo os espaços do lento, mas talentoso Carlos Miguel. Em três anos, foi campeão de sete títulos, como Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores. Saiu no meio de 1997, foi para o Leverkusen da Alemanha. Seu destaque o levou a Copa de 1998, convocado no lugar do baixinho Romário cortado por contusão. Saiu em 2000, para a Roma da Itália, depois de ser duas vezes vice-campeão da Bundesliga. Demorou para estrear por problemas no visto, mas logo conquistou a titularidade e terminou a primeira temporada como titular e campeão da Serie A italiana. Saiu a peso de ouro em 2004, para a Juventus onde viveu seu auge como volante. Na primeira temporada, viveu no famoso 3-5-2 de Capello, formando meio-campo com Camoranesi, Nedved e cia. Na temporada seguinte deu show, ao lado do francês Patrick Vieira, formou uma das melhores duplas de volantes da história do Calcio. Com o explodir do Calciocaos, foi para o Real Madrid em 2006. No Real Madrid, Emerson começou a ter problemas com Capello, alternou boas e más atuações, foi titular quase toda temporada, terminando o ano inclusive bem, mas foi negociado pelo presidente Ramón Calderón por 'razões técnicas'. Jogaria no Milan as duas temporadas seguintes, mas seu declínio físico era evidente e em 2009 assinou com o Santos. Em poucos meses, foram poucas partidas e uma séria contusão no joelho que o fez encerrar a carreira em Outubro daquele ano. Na Seleção sempre foi o responsável pelo jogo sujo, assim por se dizer, mas em clubes era mais técnico, dono do meio-campo e líder de suas equipes, respeitado por onde passou, Emerson deixa saudade.
Fiquei até o último momento em dúvida entre Mauro Silva e Flávio Conceição. Dois volantaços, mas Maurão foi campeão do mundo e na hora fez diferença. Revelado pelo Guarani em 1988, só jogou uma partida naquele ano até chegar ao Bragantino em 1990. Titular do título paulista daquele ano, foi Bola de Prata e Bola de Ouro de 1991, quando foi vice-campeão Brasileiro pelo time de Bragança Paulista e voltou a ser Bola de Prata em 1992 quando levou seu time ao quarto lugar do Brasileirão daquele ano. Chegou com moral no emergente Deportivo La Coruña da Espanha no meio de 92. Entre 1992 e 2005, foi titular absoluto e ídolo da equipe, ganhando seis títulos, sendo duas Copas do Rei, uma La Liga e três Supercopas Espanholas, jogando 369 partidas pelos brancoazuis, marcando apenas um único gol pelo time espanhol e durante a carreira. Pela Seleção jogou 59 vezes entre 1991 e 2001, ganhando a Copa do Mundo de 1994 e a Copa América de 1997. Cão de guarda, marcador nato, era o dono do meio-campo em frente a defesa, um símbolo dos tempos áureos do La Coruña.
4-Dunga
O imortal capitão do tetra, Dunga começou a carreira pelo Internacional em 1983 onde foi campeão gaúcho e ficou até o meio do outro ano quando foi para o Corinthians. No Timão, ficou até o fim de 85, sempre titular, Dunga foi pro rival Santos em 1986 e de lá por Vasco em 1987. Foi no clube carioca que o gaúcho começou a se destacar, campeão carioca, foi também convocado pela Seleção Brasileira pela primeira vez naquele ano e de lá não saiu mais. No meio daquele ano depois de atuações destacadas nos jogos do Brasil, foi para o Pisa da Itália. Em sua primeira temporada, boas atuações ajudando seu clube a se salvar do rebaixamento. Foi para a Fiorentina e em quatro temporadas, atuou com muito destaque, especialmente no vice-campeonato da Copa da UEFA em 1990, atuando junto com Roberto Baggio. Sua pior fase viria assim que sairia da equipe de Florença. Em 1992, foi para o Pescara em uma temporada, acabou rebaixado com péssimas atuações e péssima campanha da equipe que marcou apenas 17 pontos em 34 rodadas, saindo ao fim da temporada para o Stuttgart da Alemanha. No futebol germânico, boas atuações, mas sua equipe era apenas mediana e ficava no meio da tabela e alguns acreditavam que era a decadência do capita que em 1995 foi para o Jubilo Iwata do Japão. Na J-League, Dunga se reencontrou indo para a Seleção do Campeonato de 97 e 98, inclusive sendo campeão e melhor jogador do torneio em 1997. Voltou pro Inter em 1999 e fazendo o gol que salvou o colorado do rebaixamento no fim daquele ano, se aposentando no início de 2000. Primeiro homem de meio-campo, ou segundo, Dunga dava passes precisos e marcava em cima, um volante completo.
3-César Sampaio
Revelado em 1986 pelo Santos, o volante foi o grande destaque do Peixe em época de vacas magras. Em 1990, foi inclusive Bola de Ouro do Brasileirão, que fez no ano seguinte ser contratado pelo Palmeiras na época patrocinado pela poderosa Parmalat. Ficaria surpreendentemente fora da lista de Parreira em 1994, mesmo sendo o atual Bola de Ouro do Brasileiro (em 1993), foi no Verdão, bi-campeão paulista e Brasileiro, além de ser campeão do Rio-São Paulo. Em 1995, foi pro Japão, jogar no Yokohama Flügles e conquistou a Supercopa Asiática e a Copa do Imperador. Mesmo em um futebol distante, se manteve convocado por Zagallo e fez dupla de volantes com Dunga na Copa de 98, marcando três gols durante a Copa, um contra o Marrocos na Primeira Fase e dois contra o Chile nas Oitavas-de-final. Em 1999, o Palmeiras o trouxe de volta ao país. Com Rogério, Alex e Zinho formou o imortal meio-campo campeão da Libertadores, sendo no ano seguinte campeão também do Rio-São Paulo mais uma vez. Saiu no meio do ano de 2000 para o Deportivo La Coruña campeão espanhol, leves lesões e um meio-campo formado com Mauro Silva, Jokanovic e Donato firmados no time titular, César só ficou uma temporada quando voltou pro Corinthians em passagem sem sucesso em 2001. Voltou em 2002 pro Japão, jogou no Kashima Reysol e jogou depois dois anos no Sanfrecce Hiroshima.Voltou pro Brasil no meio de 2004, quando encerrou a carreira pelo São Paulo. Volante de boa recomposição, bom passe, sempre chegava bem na frente e ótima marcação, César Sampaio foi um dos melhores na sua posição nos anos 90.
2-Gilberto Silva
Com a contusão do capitão e titular Emerson na Copa do Mundo de 2002, o jovem Gilberto Silva assumiu a primeira volância da Seleção e fez história. Sua carreira teve início em Junho de 1997, convencido por amigos a jogar futebol, assinou seu primeiro contrato com o América Mineiro. Durante o segundo semestre, foi o reserva do experiente Pintado no título do Campeonato Brasileiro - Série B daquele ano. Gilberto ficou até 1999 no Coelho, saindo pro rival Atlético-MG no início de 2000. No Galo, conquistou de cara o título mineiro daquele ano, seu destaque o levou a Seleção campeã do mundo em 2002 e após a Copa, foi a vez de ir pro Arsenal de Arsene Wenger, Vieira, Bergkamp e Henry. Foram seis anos na Inglaterra, estreando com o gol do título da Supercopa Inglesa contra o Liverpool. Ganharia outra Supercopa Inglesa dois anos depois marcando gol contra o Manchester United, duas Copas da Inglaterra e uma Premier League de forma invicta, viria a ser o cobrador oficial de pênaltis e até o capitão, tamanho respeito que tinha em Londres. Em 2008, foi para o Panathinaikos da Grécia. Foram três temporadas no futebol grego, sendo campeão da Copa Grega e da Superliga. Em 2011, chegou ao Grêmio. No tricolor gaúcho teve até boa passagem, mas uma contusão o tirou de campo até o início de 2012, quando Caio Jr. o lançou ao time. Saiu em 2013, de volta pro Atlético Mineiro foi novamente campeão mineiro e campeão da Libertadores. Na reserva durante todo o ano, não teve o contrato renovado ao fim do ano e se aposentou.
1-Emerson
Que tal começar com um volante de contenção que já foi meia criador? Emerson começou em 1994 pelo Grêmio, era reserva até mais ou menos o começo de 1996, no esquema de Felipão, se revezava como segundo volante ou meia direita, cobrindo os espaços do lento, mas talentoso Carlos Miguel. Em três anos, foi campeão de sete títulos, como Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores. Saiu no meio de 1997, foi para o Leverkusen da Alemanha. Seu destaque o levou a Copa de 1998, convocado no lugar do baixinho Romário cortado por contusão. Saiu em 2000, para a Roma da Itália, depois de ser duas vezes vice-campeão da Bundesliga. Demorou para estrear por problemas no visto, mas logo conquistou a titularidade e terminou a primeira temporada como titular e campeão da Serie A italiana. Saiu a peso de ouro em 2004, para a Juventus onde viveu seu auge como volante. Na primeira temporada, viveu no famoso 3-5-2 de Capello, formando meio-campo com Camoranesi, Nedved e cia. Na temporada seguinte deu show, ao lado do francês Patrick Vieira, formou uma das melhores duplas de volantes da história do Calcio. Com o explodir do Calciocaos, foi para o Real Madrid em 2006. No Real Madrid, Emerson começou a ter problemas com Capello, alternou boas e más atuações, foi titular quase toda temporada, terminando o ano inclusive bem, mas foi negociado pelo presidente Ramón Calderón por 'razões técnicas'. Jogaria no Milan as duas temporadas seguintes, mas seu declínio físico era evidente e em 2009 assinou com o Santos. Em poucos meses, foram poucas partidas e uma séria contusão no joelho que o fez encerrar a carreira em Outubro daquele ano. Na Seleção sempre foi o responsável pelo jogo sujo, assim por se dizer, mas em clubes era mais técnico, dono do meio-campo e líder de suas equipes, respeitado por onde passou, Emerson deixa saudade.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
TOP 5 Brasil - Laterais-Esquerdos
Muitos laterais que começaram nos anos 90, acabaram não vingando, outros viraram meias, nomes como Athirson e Felipe que pareciam virar lendas não foram tudo que se esperava. Mas a posição era tão boa que nomes de muita qualidade ainda apareceram, alguns se firmaram na Seleção, outros foram esquecidos, mas tiveram carreiras muito sólidas.
5-Sylvinho
Quando começou a carreira em 1994, o lateral ainda era chamado de Silvinho. Titular do Corinthians nos primeiros anos de carreira, foi titular do título da Copa do Brasil em 95, do Brasileiro de 98 e de três Campeonatos Paulista, o último em 99, quando o Arsenal da Inglaterra o contratou. Foi o primeiro brasileiro a vestir a camisa dos Gunners e estreou sendo campeão da Charity Shield (Supercopa Inglesa), jogando como titular pela meia-esquerda, agora Sylvinho teve boa atuação. Foram duas temporadas em Highbury, sendo inclusive selecionado para a Seleção da Premier League na temporada 2000-2001, mas com a evolução e amadurecimento do jovem Ashley Cole, o brasileiro foi transferido para o Celta de Vigo em 2001. As duas primeiras temporadas foram de sonho para a pequena equipe espanhola, levando a modesta equipe à Copa da UEFA e na temporada final até às Oitavas-de-final da Champions, onde caiu para o Arsenal. Com o rebaixamento na temporada 2003-2004, Sylvinho foi contratado nada menos, nada mais do que pelo Barcelona. Na Catalunha, não foi titular, existia uma espécie de revezamento com o holandês Giovanni van Bronckhorst nos primeiros anos do brasileiro por lá, apesar do jogador holandês normalmente ser escolhido para jogar os jogos mais importantes. Com a chegada de Eric Abidal, Sylvinho perdeu espaço, mas ficou no clube até 2009, sendo campeão de três La Ligas, duas Supercopas Espanholas, uma Copa do Rei, duas Copas da Catalunha e duas Champions League. Sua última temporada na carreira foi a 2009-2010 pelo Manchester City, como reserva de Wayne Bridge. Jogou 12 jogos e marcou 1 gol no clube inglês, encerrando sua carreira ao fim do contrato em 2010.
Quando começou a carreira em 1994, o lateral ainda era chamado de Silvinho. Titular do Corinthians nos primeiros anos de carreira, foi titular do título da Copa do Brasil em 95, do Brasileiro de 98 e de três Campeonatos Paulista, o último em 99, quando o Arsenal da Inglaterra o contratou. Foi o primeiro brasileiro a vestir a camisa dos Gunners e estreou sendo campeão da Charity Shield (Supercopa Inglesa), jogando como titular pela meia-esquerda, agora Sylvinho teve boa atuação. Foram duas temporadas em Highbury, sendo inclusive selecionado para a Seleção da Premier League na temporada 2000-2001, mas com a evolução e amadurecimento do jovem Ashley Cole, o brasileiro foi transferido para o Celta de Vigo em 2001. As duas primeiras temporadas foram de sonho para a pequena equipe espanhola, levando a modesta equipe à Copa da UEFA e na temporada final até às Oitavas-de-final da Champions, onde caiu para o Arsenal. Com o rebaixamento na temporada 2003-2004, Sylvinho foi contratado nada menos, nada mais do que pelo Barcelona. Na Catalunha, não foi titular, existia uma espécie de revezamento com o holandês Giovanni van Bronckhorst nos primeiros anos do brasileiro por lá, apesar do jogador holandês normalmente ser escolhido para jogar os jogos mais importantes. Com a chegada de Eric Abidal, Sylvinho perdeu espaço, mas ficou no clube até 2009, sendo campeão de três La Ligas, duas Supercopas Espanholas, uma Copa do Rei, duas Copas da Catalunha e duas Champions League. Sua última temporada na carreira foi a 2009-2010 pelo Manchester City, como reserva de Wayne Bridge. Jogou 12 jogos e marcou 1 gol no clube inglês, encerrando sua carreira ao fim do contrato em 2010.
4-Kléber
Revelado em 1998, pelo Corinthians, foi em sua primeira temporada reserva de Sylvinho, mas com o destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior no ano seguinte virou titular absoluto da equipe. Ficou no Timão até 2003, conquistando dois títulos Brasileiros, um Mundial de Clubes, três títulos paulistas, um Rio-São Paulo e uma Copa do Brasil. Saiu para o Hannover 96, mas com atuações irregulares foi pro Basel da Suíça em 2004. Com boas atuações, foi campeão suíço ao fim da temporada e se transferiu de volta para o Brasil, agora ele dava a bola no Santos. Ficou no alvinegro até 2008, sendo bi-campeão paulista, duas vezes Bola de Prata e ganhou o prêmio de melhor lateral-esquerdo do Craque do Brasileirão em 2007. Se firmou como um dos laterais de Dunga, indo para a Copa América de 2007 e para a Copa das Confederações em 2009. Com a chegada do ídolo Léo ao Santos, Kléber é vendido ao grupo Sondas em 2009 e vai para o Internacional. No colorado gaúcho virou ídolo, entre 2009 e 2013, conquistou sete títulos, como a Libertadores, quatro gaúchos, uma Recopa e uma Copa Suruga Bank, foi mais uma vez Bola de Prata em 2009 e se tornou um dos principais laterais da história do Inter. Em Maio de 2014, assinou com o Figueirense, mas depois de cinco fracas partidas, rescindiu o contrato e confirmou a aposentadoria com apenas 34 anos.
Revelado em 1998, pelo Corinthians, foi em sua primeira temporada reserva de Sylvinho, mas com o destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior no ano seguinte virou titular absoluto da equipe. Ficou no Timão até 2003, conquistando dois títulos Brasileiros, um Mundial de Clubes, três títulos paulistas, um Rio-São Paulo e uma Copa do Brasil. Saiu para o Hannover 96, mas com atuações irregulares foi pro Basel da Suíça em 2004. Com boas atuações, foi campeão suíço ao fim da temporada e se transferiu de volta para o Brasil, agora ele dava a bola no Santos. Ficou no alvinegro até 2008, sendo bi-campeão paulista, duas vezes Bola de Prata e ganhou o prêmio de melhor lateral-esquerdo do Craque do Brasileirão em 2007. Se firmou como um dos laterais de Dunga, indo para a Copa América de 2007 e para a Copa das Confederações em 2009. Com a chegada do ídolo Léo ao Santos, Kléber é vendido ao grupo Sondas em 2009 e vai para o Internacional. No colorado gaúcho virou ídolo, entre 2009 e 2013, conquistou sete títulos, como a Libertadores, quatro gaúchos, uma Recopa e uma Copa Suruga Bank, foi mais uma vez Bola de Prata em 2009 e se tornou um dos principais laterais da história do Inter. Em Maio de 2014, assinou com o Figueirense, mas depois de cinco fracas partidas, rescindiu o contrato e confirmou a aposentadoria com apenas 34 anos.
3-Marcelo
Marcelo começou a carreira em 2005, com apenas 17 anos pelo Fluminense. No ano seguinte foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Brasileirão e com o destaque chegou a Seleção Brasileira e ganhando a titularidade no início da primeira Era Dunga. Em Janeiro de 2007, chegou ao Real Madrid e de lá nunca mais saiu. Atualmente titular, chegou a ter fases ruins, quando foi inclusive reserva do português Fábio Coentrão, mas foi ficando, ganhando confiança e inclusive sendo muito importante na final do título da Champions League, marcando um dos gols do jogo. Na Seleção jogou a última Copa, sem muito destaque e marcando o primeiro gol contra do Brasil em Copas do Mundo. Apesar disso, Marcelo ainda tem 27 anos e tem tempo de dar a volta por cima, jovem e hoje é um dos principais jogadores da posição no planeta.
2-Serginho
Revelado pelo pequeno Itaperuna do Rio de Janeiro em 1992, Serginho começou se destacando desde cedo. Ajudou seu clube a se manter na elite carioca em 1993. Foi no segundo semestre jogar no Torneio Qualificatório Para a Série B com o Americano de Campos, suas boas atuações o levaram ao Bahia em 1994. No tricolor baiano foi campeão estadual e seis meses depois chegava ao Flamengo. Entre 94 e 96, rodou por Flamengo e Cruzeiro, fazendo alguns bons jogos, mas foi no São Paulo que começou a ganhar destaque. Entre 96 e 99, dominou a lateral-esquerda tricolor, chegando à Seleção em 98. Fez parte do elenco campeão da Copa América em 99 como reserva de Roberto Carlos, e depois foi titular da Copa das Confederações onde o Brasil foi vice-campeão. Ao fim das competições foi contratado pelo Milan, onde jogou até 2008, sem nunca mais ter vestido à Amarelinha. Na equipe rossonera, nunca foi exatamente titular, uma espécie de décimo segundo jogador, ocupou todas as posições do lado esquerdo, sendo lateral, meia ou até ponta, Serginho virou ídolo da torcida pela raça, velocidade e boas jogadas pela lateral. Foram 24 gols em 281 jogos, ganhando sete títulos, sendo até hoje funcionário do clube.
1-Roberto Carlos
Assim como muitos craques do futebol nacional, Roberto Carlos começou a carreira em um time modesto. Foi pelo União São João de Araras em 1990, ficou por lá até ser emprestado ao Atlético-MG no fim de 1992, suas boas atuações pela equipe do interior paulista inclusive o levaram a Seleção Sub-20 e até a profissional. Mesmo jogando por um time de Segunda Divisão, o lateral foi convocado por conta de suas ótimas atuações. Com o destaque, Roberto foi para o Palmeiras em 1993, onde foi bi-campeão brasileiro e paulista, se transferindo para a Internazionale de Milão em 1995. A temporada para sua equipe foi ruim, mas o lateral foi um dos poucos que conseguiram ir bem e se transferiu para o poderoso Real Madrid no ano seguinte. Foram onze anos no Santiago Bernabeu, três Champions League, quatro títulos espanhóis, em Madrid foi eleito o segundo melhor do mundo em 97, duas vezes o defensor da Europa, eleito o melhor lateral da história do clube, o quarto maior jogador do gigante time, 11º jogador com mais jogos e o estrangeiro que mais entrou em campo pelo Real. Ídolo, saiu em 2007 para o Fenerbahçe da Turquia. Em dois anos e meio, conquistou torcedores e virou ídolo. Em 2010, foi para o Corinthians. Em um pouco mais de um ano no Parque São Jorge, se destacou muito dentro de campo, mas seus problemas extra-campo, acabaram minando sua passagem junto a torcida. Acabou em Fevereiro de 2012 indo para o Anzhi da Rússia, onde se aposentou no fim do outro ano. Veloz, forte, potente, dono da perna esquerda mais mortal dos últimos anos, Roberto Carlos definitivamente não teve culpa na derrota para a França em 2006, mas teve culpa em ser um dos melhores, mais completos e importantes laterais da história.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
TOP 5 Brasil - Zagueiros
Enquanto eu crescia, viviam me dizendo que no Brasil não se formavam bons zagueiros e sim grandes jogadores de ataque. Claro, que na época se comparava a uma Itália que tinha Maldini, Baresi, Bergomi, dentre outros nos anos anteriores, o Brasil também tinha zagueiros a nível mundial, como Aldair, alguns não chegaram a estar entre os melhores, mas foram bastante competentes, como Márcio Santos e Ricardo Rocha, algumas lendas como Mauro Galvão nunca tiveram muita mídia, sem conhecimento do velho continente, talvez um dos maiores defensores que existiram por essas bandas, mas é notório que dos últimos dez anos para cá vivemos nosso auge na revelação de bons zagueiros, tendo a melhor dupla zaga do mundo por um tempo, inclusive, sendo dois dos melhores defensores mesmo dentro da grande escola da velha bota.
5-Mauo Galvão
Alguns jogadores simplesmente não envelhecem e um deles foi Mauro Galvão. Revelado pelo Internacional em 1979, titular e um dos grandes destaques do título invicto do Brasileiro logo em seu ano de estreia, foi para Bola de Prata logo assim. Ficou até 1986 no clube gaúcho, ganhando mais quatro títulos gaúchos, sendo vice da Libertadores em 1980 e mais uma vez sendo Bola de Prata em 1985. Foi contratado em 86 pelo Bangu em grande e audacioso projeto que não vingou, frustrado, pelo menos teve a oportunidade de disputar sua primeira Copa do Mundo naquele ano. Em 1987, foi para o Botafogo onde ficou até 1990. No clube da Estrela Solitária, foi um dos destaques do bi-campeonato carioca e foi convocado para sua segunda Copa. Com 28 anos, em 1990, foi contratado pelo Lugano da Suíça onde jogou por seis temporadas. Foi ídolo do clube, sendo campeão da Copa da Suíça em 1993 e sendo vice-campeão suíço em 1995. O Grêmio resolveu repatriar o experiente zagueiro no meio de 1996 e não se arrependeu. Reserva imediato da dupla de defesa formada pelo paraguaio Rivarola e Adílson Batista, muitas vezes se mostrou mais seguro e em forma do que a própria dupla titular, ganhando o título Brasileiro daquele ano. Com a saída de Adílson para o futebol japonês, Mauro assumiu a titularidade do tricolor gaúcho em 1997, sendo vital no título da Copa do Brasil daquele. No meio do ano, o Vasco de Eurico Miranda que investia horrores, contrata o então experiente defensor de 35 anos. Entre 97 e 2000, Mauro Galvão foi um monstro da defesa cruzmaltina, sendo bi-campeão brasileiro, autor do gol do título carioca em 98 contra o Bangu aos 47 do segundo tempo, campeão da Libertadores, da Mercosul e Rio-São Paulo, perdendo espaço apenas em 2000, com a chegada de Júnior Baiano. Em 2001, voltou ao Grêmio sendo campeão gaúcho e da Copa do Brasil fazendo trio de defesa ao lado de Marinho e do penta-campeão mundial Ânderson Polga, acabou perdendo espaço para Roger devido a sua idade avançada durante o ano e se aposentou em 2002 após a eliminação do Grêmio pro Olímpia do Paraguai na semifinal da Libertadores.
4-Antônio Carlos "Zago"
Sem dúvidas, um dos zagueiros mais injustiçados pela Seleção Brasileira. Injustamente fora de pelo menos duas Copas do Mundo, Zago foi revelado pelo São Paulo em 1990. Titular do título brasileiro em 1991 sobre o Bragantino e do da Libertadores em 1992 contra o Newell's Old Boys, saiu para o modesto Albacete da Espanha no meio de 92. Demorou a se firmar, conquistou a titularidade a rodadas do fim, ajudando a sua equipe a se salvar do rebaixamento via play-offs contra o Mallorca, voltando ao Brasil para jogar no Palmeiras já na metade de 93. Ao lado de Cléber, fez uma firma dupla de defesa no Verdão, bi-campeão paulista e Brasileiro, foi Bola de Prata em 93. Em 1996, foi jogar no Kashima Reysol do Japão junto com Edílson Capetinha. Passou um ano e meio em terras nipônicas, sendo esquecido pela Seleção Brasileira, voltou ao Brasil no início de 97 para jogar no Corinthians, sendo campeão paulista e sendo decisivo em manter o Timão na Série A daquele ano, seu destaque rendeu o contrato com a Roma no começo do ano seguinte, formando uma das mais emblemáticas duplas de defesa da história do clube da capital ao lado de Aldair. Com a chegada de Fábio Capello em 1999, a Roma mudou para o 3-5-2 e em 2000 traria nomes como Zebina e Walter Samuel que fariam o tri de zaga com o brasileiro, além do atacante argentino Gabriel Batistuta. Campeão Italiano e da Supercopa Nacional, Zago se firmou como ídolo romano, saindo em 2002 para o Besiktas da Turquia. Ajudou o alvinegro de Istambul a conquistar o título turco no ano de seu centenário jogando muito bem, mas na temporada seguinte não manteve suas boas atuações e não renovou seu contrato. Jogou pelo Santos entre 2004 e 2005, sendo campeão brasileiro em 2004, mas com muitas contusões, poucas e fracas atuações foi negociado com o Juventude. Ficou no clube gaúcho até o fim de 2006, por lá se envolveu em uma polêmica de racismo. Em 2007, voltou ao Santos onde jogou apenas um jogo, se aposentando ao fim do Paulistão que fora campeão.
3-Thiago Silva
Podem achar ruim o que for, a Copa realmente foi ridícula, mas não apaga a qualidade desse grande zagueiro que infelizmente ficará marcado pelo choro e pelo papelão no último Mundial. Revelado pelo RS Futebol, que na época era um clube de empresários comandado por Paulo César Carpegiane, em 2003. Em 2004, foi contratado pelo Juventude e com boas partidas no Brasileirão daquele ano, foi para o Porto de Portugal. Contratado por cinco anos, nunca chegou a jogar e foi emprestado ao Dínamo de Moscou onde contraiu uma séria tuberculose devido ao frio, voltou ao Brasil em 2006 para o Fluminense por empréstimo, mas com o destaque foi contratado em definitivo. Foram dois anos nas Laranjeiras, campeão da Copa do Brasil em 2007, virou reserva de Lúcio e Juan na Seleção, Bola de Prata em 2007 e Seleção do Campeonato Brasileiro em 2008, além do título de Craque da Galera no mesmo ano. Foi para o Milan em 2009 e treinou por seis meses até poder jogar. Em três temporadas, foi duas vezes para a Seleção do Campeonato Italiano, foi eleito melhor defensor uma vez no Oscar del Calcio e outros diversos títulos individuais. Em 2012, o novo milionário PSG contratou o zagueiro e na França, como capitão é soberano. Desde então sempre faz parte das seleções de melhores do campeonato francês, foi eleito três vezes desde os tempos de Milan, da Seleção da UEFA, entre outros títulos. Apesar do fracasso em 2014, Thiago Silva foi um dos zagueiros brasileiros mais vencedores na Europa e com méritos, que suas lágrimas não apaguem seu futebol.
2-Juan
Quem acompanhava cada gol dos 7x1 contra a Alemanha, devia sentir uma falta dessa dupla. Juan, seguro, cabeça erguida, era o outro totem da dupla de zaga que por pelo menos cinco guardou o sistema defensivo brasileiro com muita qualidade. Entre 1996 até 2002, foi zagueiro do Flamengo, titular em quatro títulos cariocas, da conquista da Mercosul e da Copa dos Campeões, Juan era muito bem visto na Gávea, mas em época de vacas magras, não inspirava lá tanta confiança. Em 2002, foi pro Bayer Leverkusen, onde pela primeira vez fez dupla com Lúcio. Na Alemanha foram cinco temporadas e o coração da torcida alemã, saindo por 6 milhões de euros para a Roma em 2007. Na Itália, foram outros cinco anos, atrapalhados no fim pelas contusões, dois títulos. Ao fim do contrato em 2012, retornou ao Brasil para jogar no Internacional de Porto Alegre. Bi-campeão gaúcho, apesar do bom início, as contusões e a idade avançada não tornaram o experiente zagueiro unanimidade no colorado gaúcho. No início do ano retornou ao Flamengo.
1-Lúcio
Revelado em 1997 pelo Guará, era atacante quando na Copa do Brasil daquele ano chamou a atenção do Internacional de Porto Alegre. Virou zagueiro, ganhou destaque, mas conquistou apenas um título gaúcho assim que chegou ao colorado. Estreou na Seleção em Novembro de 2000, na vitória por 1x0 sobre a Colômbia no Morumbi e se manteve ali como titular por uma década inteira. Cachorro doido, raçudo, conquistou a Alemanha, foi em 2001, com sua transferência pro Bayer Leverkusen que Lúcio começou a chamar a atenção dos germânicos. Tinha sido no ano anterior, Bola de Prata do Brasileirão e logo de cara foi conquistando a titularidade e por três temporadas.. Foi vice-campeão da Champions em 2002, marcando inclusive gol na final contra o Real Madrid. Em 2004, assinou com o Bayern de Munique, onde viveu um dos seus melhores momentos na carreira, em cinco temporadas, foram oito títulos e a idolatria dos bávaros, até sair para a Internazionale em 2009. Foi em Milão, o seu auge, campeão da tríplice coroa italiana com Mourinho, foi o melhor zagueiro do mundo em 2010, viveu seu melhor momento na carreira, mas também quando o ótimo momento acabou, Lúcio nunca mais foi o mesmo. Saiu da Inter em 2012 para a rival Juventus conquistando o título da Supercopa da Itália na estreia, mas pouco jogou, passou também pelo São Paulo sem brilho e fui para o Palmeiras, amargando o banco e quando entrava, trazia muitas críticas. Para quem viu um dia, raçudo, firme, bom por cima, Lúcio em nada lembra quem já foi. Desde 2015 joga a Liga Indiana pelo Goa FC.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
TOP 5 Brasil - Laterais-Direitos
Uma posição em que o Brasil sempre teve grandes jogadores. Imortais como Leandro, Carlos Alberto Torres, Jorginho, chega a lista apenas dos que eu vi jogando e temos surpresas.
5-Zé Maria
Um injustiçado na Seleção Brasileira, Zé Maria deve até hoje não se conformar por ter sido preterido por Zé Carlos na Copa de 98. Reserva imediato de Cafu durante toda a preparação do Mundial, estando nos elencos campeões da Copa América e Copa das Confederações de 1997, titular absoluto do Parma, foi revelado em 1991 pela Portuguesa. Foi emprestado em 1993 para o Sergipe, onde foi campeão estadual. Em 1994, foi emprestado para a Ponte Preta sendo um dos destaques que evitou o rebaixamento do time campineiro no Paulistão, em 95 voltou à Lusa e foi Bola de Prata da Placar, também ajudando sua equipe a chegar nas semifinais do estadual. Em 96, foi campeão carioca pelo Flamengo no primeiro semestre e se transferiu para a Parma. Foi contratado pelo Perugia no verão europeu de 1998, foi emprestado para Vasco em 1999, sendo campeão do Rio-São Paulo, marcando gol na decisão contra o Santos no Morumbi. Foi emprestado ao Palmeiras no segundo semestre e fez parte da campanha do vice-campeonato da Mercosul sendo reserva de Arce. Em 2000, foi para o Cruzeiro no primeiro semestre, mas voltou à Europa antes de poder ser campeão da Copa do Brasil. Em quatro temporadas, sempre teve destaque no Perugia, conquistando uma Intertoto, saiu em 2004 depois do rebaixamento do clube. Passou duas temporadas como reserva da Inter de Milão, depois rodou por Levante da Espanha, voltou para o Brasil para jogar na Portuguesa sem sucesso e se aposentou no minúsculo Città Castello, da Serie D italiana. Quando jovem, tinha boa velocidade e subida de jogo, sem ser completamente desleixado na marcação. Dono de bolas paradas perigosas, era letal nos cruzamentos.
4-Belletti
Juliano Haus Belletti é a expressão da vitória, começou a carreira em 1994 pelo Cruzeiro, ficou por lá até 1996, jogando ainda de volante. Chegou a ser convocado por Zagallo, mas não jogou. No clube mineiro, a carreira vitoriosa começou, foram quatro títulos, entre eles uma Copa do Brasil e um Campeonato Mineiro. A pedido de Telê Santana, chegou ao São Paulo em 96, se firmou como um dos principais volantes do país na época, mas em 1998 sofreu uma grave lesão e ficou de fora por onze meses. Em 1999, foi emprestado para o Atlético Mineiro, conquistando o título mineiro, sendo vice-campeão brasileiro, Belletti que atuava de meia-direita no clube mineiro, inclusive foi Bola de Prata naquele ano. Quando voltou ao São Paulo em Janeiro de 2000, virou lateral-direito e de lá nunca mais saiu, foi titular absoluto do tricolor até 2002, conquistando um título paulista e um Rio-São Paulo, sendo convocado para ser o reserva de Cafu, conquistando a Copa do Mundo de 2002. Foi contratado pelo Villarreal da Espanha, depois do Mundial. Ficou duas temporadas, conquistando a Intertoto em 2003, saindo em 2004 para o Barcelona. Na equipe catalão foram cinco títulos, sendo dois títulos espanhóis e a Liga dos Campeões onde o gol derradeiro da conquista foi marcado por ele, Belletti estava para sempre na história do Barcelona. Em 2007, foi para o Chelsea onde ficou por três temporadas, conquistou outros quatro títulos, sendo uma Premier League, reserva imediato, era querido da torcida inglesa pela raça, ótimos chutes e por poder atuar em várias posições. Em 2010, voltou ao Brasil para atuar no Fluminense, pouco jogou por conta de problemas físicos, mas foi campeão brasileiro. No começo do ano seguinte acertou com o Ceará, mas em uma semana rescindiu o contrato por problemas crônicos no tendão, encerrando de vez sua carreira meses depois. Foram vinte e dois títulos na carreira, alguns dos mais importantes no esporte, velocidade, bons chutes e inteligência tática marcaram Belletti.
Um injustiçado na Seleção Brasileira, Zé Maria deve até hoje não se conformar por ter sido preterido por Zé Carlos na Copa de 98. Reserva imediato de Cafu durante toda a preparação do Mundial, estando nos elencos campeões da Copa América e Copa das Confederações de 1997, titular absoluto do Parma, foi revelado em 1991 pela Portuguesa. Foi emprestado em 1993 para o Sergipe, onde foi campeão estadual. Em 1994, foi emprestado para a Ponte Preta sendo um dos destaques que evitou o rebaixamento do time campineiro no Paulistão, em 95 voltou à Lusa e foi Bola de Prata da Placar, também ajudando sua equipe a chegar nas semifinais do estadual. Em 96, foi campeão carioca pelo Flamengo no primeiro semestre e se transferiu para a Parma. Foi contratado pelo Perugia no verão europeu de 1998, foi emprestado para Vasco em 1999, sendo campeão do Rio-São Paulo, marcando gol na decisão contra o Santos no Morumbi. Foi emprestado ao Palmeiras no segundo semestre e fez parte da campanha do vice-campeonato da Mercosul sendo reserva de Arce. Em 2000, foi para o Cruzeiro no primeiro semestre, mas voltou à Europa antes de poder ser campeão da Copa do Brasil. Em quatro temporadas, sempre teve destaque no Perugia, conquistando uma Intertoto, saiu em 2004 depois do rebaixamento do clube. Passou duas temporadas como reserva da Inter de Milão, depois rodou por Levante da Espanha, voltou para o Brasil para jogar na Portuguesa sem sucesso e se aposentou no minúsculo Città Castello, da Serie D italiana. Quando jovem, tinha boa velocidade e subida de jogo, sem ser completamente desleixado na marcação. Dono de bolas paradas perigosas, era letal nos cruzamentos.
4-Belletti
Juliano Haus Belletti é a expressão da vitória, começou a carreira em 1994 pelo Cruzeiro, ficou por lá até 1996, jogando ainda de volante. Chegou a ser convocado por Zagallo, mas não jogou. No clube mineiro, a carreira vitoriosa começou, foram quatro títulos, entre eles uma Copa do Brasil e um Campeonato Mineiro. A pedido de Telê Santana, chegou ao São Paulo em 96, se firmou como um dos principais volantes do país na época, mas em 1998 sofreu uma grave lesão e ficou de fora por onze meses. Em 1999, foi emprestado para o Atlético Mineiro, conquistando o título mineiro, sendo vice-campeão brasileiro, Belletti que atuava de meia-direita no clube mineiro, inclusive foi Bola de Prata naquele ano. Quando voltou ao São Paulo em Janeiro de 2000, virou lateral-direito e de lá nunca mais saiu, foi titular absoluto do tricolor até 2002, conquistando um título paulista e um Rio-São Paulo, sendo convocado para ser o reserva de Cafu, conquistando a Copa do Mundo de 2002. Foi contratado pelo Villarreal da Espanha, depois do Mundial. Ficou duas temporadas, conquistando a Intertoto em 2003, saindo em 2004 para o Barcelona. Na equipe catalão foram cinco títulos, sendo dois títulos espanhóis e a Liga dos Campeões onde o gol derradeiro da conquista foi marcado por ele, Belletti estava para sempre na história do Barcelona. Em 2007, foi para o Chelsea onde ficou por três temporadas, conquistou outros quatro títulos, sendo uma Premier League, reserva imediato, era querido da torcida inglesa pela raça, ótimos chutes e por poder atuar em várias posições. Em 2010, voltou ao Brasil para atuar no Fluminense, pouco jogou por conta de problemas físicos, mas foi campeão brasileiro. No começo do ano seguinte acertou com o Ceará, mas em uma semana rescindiu o contrato por problemas crônicos no tendão, encerrando de vez sua carreira meses depois. Foram vinte e dois títulos na carreira, alguns dos mais importantes no esporte, velocidade, bons chutes e inteligência tática marcaram Belletti.
3-Daniel Alves
Podem chiar, achar ruim, criticar, mas esse cara já jogou muita bola. Natural de Juazeiro, no interior da Bahia, Dani Alves começou a carreira em 2001 durante o Campeonato Brasileiro daquele ano. Na oportunidade, os laterais titular e reserva, Denílson e Mantena, o jogador logo tomou a titularidade do Bahia. Logo na estreia, comandou um sonoro 3x0 contra o Paraná na Fonte Nova, sofreu pênalti e deu assistência, e chamou a atenção de todos. Ajudou no ano seguinte o Bahia a ser bi-campeão da Copa do Nordeste e no segundo semestre se transferiu para o Sevilla da Espanha. Na equipe espanhola, chegou a Seleção Brasileira, ganhou duas Copas da UEFA, uma Supercopa Européia, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha, virou ídolo. Saiu em 2008 para o poderoso Barcelona, onde vive uma história de amor e ódio. Sua irresponsabilidade tática gerou diversas críticas dos torcedores, mas sua técnica encantou vários, principalmente pelo entrosamento com Lionel Messi. Na Catalunha, ganhou vinte e um títulos.
2-Maicon
Terceiro lugar entre os do mundo todo, Maicon ocupa aqui a segunda posição. Lateral do Brasil nas últimas duas Copas, Maicon ainda está na ativa. Começou no Cruzeiro em 2001, foram três anos no clube mineiro, suas maiores conquistas como a tríplice coroa de 2003, como reserva de Maurinho. Em 2004, Maicon foi para o Mônaco e no clube do principado, foram ótimas atuações e o destaque para a transferência para a Internazionale em 2006. Na equipe milanesa, viveu seu auge, campeão de quase tudo, Maicon se firmou como homem de confiança de Dunga e ídolo da torcida da Inter. Teve rápida e fraca passagem pelo Manchester City em 2012-2013 e voltou para a Itália ao fim da temporada. Agora na Roma, Maicon chegou a voltar à Seleção Brasileira só que aos 34 anos, já está em reta final de carreira. No seu auge foi dono de uma velocidade e força incríveis, potente tanto no ataque quanto na defesa, fica com a quarta posição porque infelizmente, esse auge, não foi tão longo.
1-Cafu
Capitão do penta, dono da posição na Seleção Brasileira por mais de uma década, três finais de Copa do Mundo e duas delas ganhas, Cafu é uma lenda quando se fala de laterais-direitos. Revelado pelo São Paulo em 1989, jogou em todos os cantos do lado direito, de lateral até a ponta, Cafu foi ídolo do tricolor paulista. Por lá foram três títulos estaduais, um Brasileiro, duas Libertadores, dois Intercontinentais, duas Recopas e uma Supercopa. Depois teve passagens sem sucesso por Zaragoza e Juventude, até chegar no Palmeiras em 1995. No Verdão foram duas temporadas, campeão paulista em 96 e muito destaque fizeram a Roma levá-lo no ano seguinte. No time da capital italiana, foram seis temporadas, 217 jogos, um Calcio e uma Supercopa Nacional. Em 2003, já experiente e lenda no Brasil, Cafu foi pro Milan. Nos últimos cinco anos de carreira, nem sempre o brasileiro foi titular, mas conseguiu ganhar tudo que lhe restava na Europa. Com 27 títulos na carreira, grandes passadas pela ponta, cruzamento competente e um preparo invejável, é de Cafu é a posição 1, até porque foi o líder entre os internacionais também.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016
A Primeira Liga é realmente a solução?
Nos últimos dias a Primeira Liga virou o assunto do momento nas resenhas sobre futebol. Criado em tese para ir contra a CBF, pelo vice-presidente da CBF e presidente da FCF (Federação Catarinense de Futebol) Delfim Peixoto. Uniu-se então o interesse de recriar a Copa Sul-Minas aproveitando o sucesso da Copa do Nordeste. Por conta das brigas com a FERJ, Flamengo e Fluminense se aproximaram, criando assim o que temos hoje, a Primeira Liga, mesmo no meio de tantos impasses e confusões.
Mas agora fica a dúvida, será que essa é a solução? Em 2010, enfraquecidos e em crise financeira, os clubes nordestinos junto com a Esporte Interativo usaram a pausa da Copa do Mundo para reeditar a Copa do Nordeste. Não precisa nem dizer que foi um fracasso, onde a maioria dos times ia com suas equipes reservas e o público não compareceu. Três anos depois, a Liga Nordeste já fundada e sacramentada recriou a competição. Em 2010 foram enviados os mais tradicionais, em 2013 participou quem se classificou, deixando o tradicional Náutico-PE de fora. O torneio vai para o quarto ano e desde a edição passada já conta também com times de Maranhão e Piauí, se tornando exemplo a ser seguido para qualquer competição no país, tornando novamente os estaduais atrativos pela vaga no Nordestão e o torneio atrativo pela rivalidade e a vaga na Sul-Americana.
A Primeira Liga nasce em moldes parecidos ao Clube dos 13 em 1987. Ela já de cara tem cotas superiores de um clube para o outro. Os participantes estão ali via Ranking da CBF, mas o intuito do torneio é justamente não seguir a CBF, ou seja, ou é hipocrisia ou não querem admitir a proteção aos mais tradicionais da região. Botafogo e Vasco não iriam pelo Rio por estarem juntos à FERJ, os clubes de São Paulo foram chamados, mas de outros estados não, foram completamente esquecidos na hora de 'bater de frente' com a CBF.
Além disso, Flamengo e Fluminense tem cadeiras cativa, se abre um processo dito embriônico, mas ele não tem nada planejado para temporadas seguintes. Se diz contra a CBF e a favor dos clubes, mas os mesmos por diversas vezes ficaram ao lado da manutenção do futebol brasileiro como é, começando nas cotas de TV. Inclusive, esses próprios clubes e suas federações votaram a favor de Coronel Nunes na eleição da CBF, vencendo o próprio idealizador, Delfim Peixoto que teve apenas nove votos, o de sua Federação e 8 do Nordeste. Então, onde está a mudança? A bola nem rolou e brigas internas e políticas, não com a CBF, entre os dirigentes já existem.
Então ela é a solução mesmo? Cadê o projeto? Cadê o diferente? Então quando me perguntarem se estou do lado dos clubes ou do da CBF, eu sou claro, de nenhum dos dois, eu estou ao lado do futebol brasileiro e nenhum dos dois lados me demonstrou nenhuma mudança ou segurança, apenas sede por poder e dinheiro.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
TOP 5 Brasil - Goleiros
Depois de receber pedidos, resolvi aderir ao TOP só entre brasileiros. Vou lembrar a todos que acompanho futebol desde 1996 e a minha lista será apenas de jogadores que eu acompanhei, logo Émerson Leão, Pelé, Carlos Alberto Torres e outros não irão entrar nela.
1-Dida
Nelson de Jesus da Silva, 42 anos e natural de Irará na Bahia. Dida, o goleiro que nunca sorri, ainda está em atividade, mas hoje no banco do Internacional de Porto Alegre, o imortal arqueiro do Vitória vice-campeão brasileiro de 93, o paredão do Cruzeiro no título da Libertadores em 97, o mito do Corinthians no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, titular do Milan em dois títulos da Champions na década passada, quarto goleiro que mais vestiu a camisa da Seleção e o 16º jogador que mais entrou em campo, com 91 partidas, Dida é uma lenda. Apesar de sempre ter sido inseguro em saídas do gol, debaixo dos paus era soberano, praticamente perfeito, seu reflexo era surpreendente, seu tamanho foi essencial, era por ele que Dida fazia defesas impossíveis, mas era por ele que se demonstrava desajeitado, especialmente no fim da carreira. Outra característica do goleiro era a força, dono de uma perna esquerda potente, não era cobrador de faltas, mas suas reposições de bola eram muitas vezes mortais, armava contra-ataques altamente perigosos, já que com muita facilidade colocava a bola no campo adversário.
2-Taffarel
Para quem cresceu nos anos 90 e jogou no gol pelo menos uma vez, estufou o grito: "Sai que é tua Taffarel". Não vou mentir que particularmente, Cláudio Taffarel, como ficou conhecido na Europa não me agradava tanto. Ídolo da torcida brasileira pelo título da Copa do Mundo em 1994 e por levar o Brasil até à decisão na Copa de 1998, Taffarel também era alvo de críticas, até o apelido 'Frangarel' era usado, especialmente depois da atuação vergonhosa contra a Bolívia nas Eliminatórias da Copa de 94 em La Paz. Taffarel é um dos goleiros mais vitoriosos da história, seja por clubes, Seleção ou individualmente. No Brasil, fez história no Internacional onde foi revelado em 1985 e jogou até 1990. No Colorado, é ídolo intocável, duas vezes Bola de Prata (em 87 e 88), foi um dos cinco goleiros a ganhar o Bola de Ouro da Placar, sendo o mais jovem entre eles, com 22 anos de idade na época. Abriu o caminho para os goleiros brasileiros na Europa, ao assinar pelo emergente Parma, em 1990. Em três temporadas, foi campeão da Copa da Itália e da Recopa Européia, saiu em 1993, por empréstimo ao Reggiana. Voltou ao Brasil em 95, contratado a peso de ouro pelo Atlético Mineiro, ganhando um Campeonato Mineiro e uma Copa Conmebol, saindo em 98 pro Galatasaray da Turquia. Foram três temporadas na Turquia, com dois títulos nacionais, duas Copas nacionais, uma Copa da UEFA sendo o melhor jogador da final contra o Arsenal de Bergkamp, Henry e cia, além de uma Supercopa da Europa vencendo o Real Madrid. Voltou pro Parma em 2001, pouco jogando e ganhando mais uma Copa da Itália, se aposentou em 2003, com uma carreira brilhante, de um goleiro que tinha reflexos incríveis e se posicionava como poucos.
3-Marcos
Goleiro de um time só, São Marcos como é conhecido e idolatrado pelos palmeirenses demorou para finalmente se firmar. Jogou profissionalmente pela primeira vez em 1992, em amistoso contra o Guaratinguetá, vencido pelo Verdão por 4x0 e ainda pegou um pênalti. Só foi estrear mesmo em um jogo profissional em 1996, pelo Paulistão, contra o União São João de Araras, quando virou segundo goleiro da equipe. Por anos ficou como reserva de Velloso, até que em 1999, o experiente goleiro se contundiu e Marcos assumiu a titularidade para não perder mais. Pegando muito, decidindo nos pênaltis contra o Corinthians e pegando pênaltis na final contra o Deportivo Cali, Marcão virou santo no Parque Antártica, título que nunca perdeu. Até sua aposentadoria em 2011, Marcos jogou um total de 532 jogos pelo Palmeiras, foi perseguido por contusões que não só encurtaram sua carreira como fizeram ele não virar nem a sombra do goleiro que foi no início da carreira. Campeão do Mundo em 2002 como titular, também venceu a Copa América de 1999 e a Copa das Confederações de 2005 na reserva de Dida, venceu diversos títulos no Palmeiras, muitos como reserva, com o bi-campeonato brasileiro em 93 e 94, a Mercosul de 98 e a Copa do Brasil no mesmo ano. O Rio-São Paulo de 93 e pelo menos três paulistões foram como reserva. Foi titular também nas conquistas da Série B em 2003, a Copa dos Campeões de 2000, o Rio-SP do mesmo ano e do Paulistão em 2008. Marcos era um grande pegador de pênaltis, abaixo apenas de Dida e Taffarel no futebol nacional, não era lá tão seguro e suas saídas de gols não era tão boas, mas tinha grandes reflexos, fechava o gol em partidas importantes e em bolas baixas era soberano.
4-Júlio César
Tinha tudo para ser o maior goleiro da história desse país, caiu no meio de uma safra que não vingou o esperado e seu psicológico fraco, também típico de sua geração fez parte de sua decadência. Revelado pelo Flamengo em 1997, foi banco de Clêmer nos primeiros anos. Em 2000, começou a ganhar espaço, virando ídolo e xodó da torcida rubro-negra. Foi contratado pela Internazionale em 2005 depois de se destacar na Copa América daquele ano, parando a Argentina nos pênaltis na grande decisão e garantir o título da Seleção, além de salvar o Flamengo do rebaixamento para a Segunda Divisão. Na primeira temporada foi emprestado ao Chievo Verona e voltou depois de não jogar um minuto durante todo os seis meses que por lá esteve. Tudo mudou no segundo semestre de 2005 quando voltou a Inter, logo tomou a vaga do gigante Francesco Toldo e conquistou em sete temporadas, catorze títulos, sendo cinco italianos, uma Champions e o Mundial Interclubes. Foi eleito por duas vezes o melhor goleiro do Calcio batendo nomes como o imortal Gianluigi Buffon e foi também o melhor da UEFA em 2010. Mas tudo mudou depois da falha contra a Holanda na Copa de 2010. Não passava a mesma segurança pela Inter, foi para o Queens Park Rangers da Inglaterra, começou bem, mas depois as falhas fizeram o carioca perder a vaga pra Robert Green e em 2014 foi para o Toronto FC do Canadá, pouco jogou por conta do curto calendário norte-americano antes do Mundial daquele ano. Apesar de tudo, fez uma boa Copa e com as boas atuações, hoje é titular do Benfica vice-líder do português.
5-Rogério Ceni
Natural de Pato Branco do Paraná, cresceu no Mato Grosso e no Sinop deu seus primeiros passos em 1990. Por lá, jogou onze partidas e era o goleiro reserva do título estadual daquele ano. Em Setembro de 1990, foi contratado pelo São Paulo e foi remanejado para as categorias de base. Começou a aparecer quando foi o goleiro titular da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1993, sendo campeão do torneio. Estreou no mesmo ano na Copa Santiago Compostela contra o Tenerife, foi colocado no Expressinho, time comandado por Muricy Ramalho que tinha jovens como Denílson e Catê, campeã da Copa Conmebol em 1994. Em 1996, Zetti saiu do tricolor paulista pro Santos e Rogério Ceni assumiu a titularidade do São Paulo para nunca mais sair. Artilheiro, campeão, líder, individualmente foi eleito melhor goleiro do mundo em 2005 pelo RSSSF, melhor goleiro da América do Sul quatro vezes pela IFFHS entre 2005 e 2008, goleiro da América do Sul da El País duas vezes em 2005 e 2006, melhor goleiro da Libertadores de 2005 e do Mundial no mesmo ano, seis vezes Bola de Prata, entre outros, foi para duas Copas do Mundo, sendo campeão sem entrar em 2002 e atuando alguns minutos contra o Japão em 2006. Seguro, com boa reposição de bola e mitológico em cobranças de faltas, participou de 1198 partidas, marcou 125 gols, ganhando mais de trinta títulos entre clubes e seleção, além de mais de 50 títulos individuais.
1-Dida
Nelson de Jesus da Silva, 42 anos e natural de Irará na Bahia. Dida, o goleiro que nunca sorri, ainda está em atividade, mas hoje no banco do Internacional de Porto Alegre, o imortal arqueiro do Vitória vice-campeão brasileiro de 93, o paredão do Cruzeiro no título da Libertadores em 97, o mito do Corinthians no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, titular do Milan em dois títulos da Champions na década passada, quarto goleiro que mais vestiu a camisa da Seleção e o 16º jogador que mais entrou em campo, com 91 partidas, Dida é uma lenda. Apesar de sempre ter sido inseguro em saídas do gol, debaixo dos paus era soberano, praticamente perfeito, seu reflexo era surpreendente, seu tamanho foi essencial, era por ele que Dida fazia defesas impossíveis, mas era por ele que se demonstrava desajeitado, especialmente no fim da carreira. Outra característica do goleiro era a força, dono de uma perna esquerda potente, não era cobrador de faltas, mas suas reposições de bola eram muitas vezes mortais, armava contra-ataques altamente perigosos, já que com muita facilidade colocava a bola no campo adversário.
2-Taffarel
Para quem cresceu nos anos 90 e jogou no gol pelo menos uma vez, estufou o grito: "Sai que é tua Taffarel". Não vou mentir que particularmente, Cláudio Taffarel, como ficou conhecido na Europa não me agradava tanto. Ídolo da torcida brasileira pelo título da Copa do Mundo em 1994 e por levar o Brasil até à decisão na Copa de 1998, Taffarel também era alvo de críticas, até o apelido 'Frangarel' era usado, especialmente depois da atuação vergonhosa contra a Bolívia nas Eliminatórias da Copa de 94 em La Paz. Taffarel é um dos goleiros mais vitoriosos da história, seja por clubes, Seleção ou individualmente. No Brasil, fez história no Internacional onde foi revelado em 1985 e jogou até 1990. No Colorado, é ídolo intocável, duas vezes Bola de Prata (em 87 e 88), foi um dos cinco goleiros a ganhar o Bola de Ouro da Placar, sendo o mais jovem entre eles, com 22 anos de idade na época. Abriu o caminho para os goleiros brasileiros na Europa, ao assinar pelo emergente Parma, em 1990. Em três temporadas, foi campeão da Copa da Itália e da Recopa Européia, saiu em 1993, por empréstimo ao Reggiana. Voltou ao Brasil em 95, contratado a peso de ouro pelo Atlético Mineiro, ganhando um Campeonato Mineiro e uma Copa Conmebol, saindo em 98 pro Galatasaray da Turquia. Foram três temporadas na Turquia, com dois títulos nacionais, duas Copas nacionais, uma Copa da UEFA sendo o melhor jogador da final contra o Arsenal de Bergkamp, Henry e cia, além de uma Supercopa da Europa vencendo o Real Madrid. Voltou pro Parma em 2001, pouco jogando e ganhando mais uma Copa da Itália, se aposentou em 2003, com uma carreira brilhante, de um goleiro que tinha reflexos incríveis e se posicionava como poucos.
3-Marcos
Goleiro de um time só, São Marcos como é conhecido e idolatrado pelos palmeirenses demorou para finalmente se firmar. Jogou profissionalmente pela primeira vez em 1992, em amistoso contra o Guaratinguetá, vencido pelo Verdão por 4x0 e ainda pegou um pênalti. Só foi estrear mesmo em um jogo profissional em 1996, pelo Paulistão, contra o União São João de Araras, quando virou segundo goleiro da equipe. Por anos ficou como reserva de Velloso, até que em 1999, o experiente goleiro se contundiu e Marcos assumiu a titularidade para não perder mais. Pegando muito, decidindo nos pênaltis contra o Corinthians e pegando pênaltis na final contra o Deportivo Cali, Marcão virou santo no Parque Antártica, título que nunca perdeu. Até sua aposentadoria em 2011, Marcos jogou um total de 532 jogos pelo Palmeiras, foi perseguido por contusões que não só encurtaram sua carreira como fizeram ele não virar nem a sombra do goleiro que foi no início da carreira. Campeão do Mundo em 2002 como titular, também venceu a Copa América de 1999 e a Copa das Confederações de 2005 na reserva de Dida, venceu diversos títulos no Palmeiras, muitos como reserva, com o bi-campeonato brasileiro em 93 e 94, a Mercosul de 98 e a Copa do Brasil no mesmo ano. O Rio-São Paulo de 93 e pelo menos três paulistões foram como reserva. Foi titular também nas conquistas da Série B em 2003, a Copa dos Campeões de 2000, o Rio-SP do mesmo ano e do Paulistão em 2008. Marcos era um grande pegador de pênaltis, abaixo apenas de Dida e Taffarel no futebol nacional, não era lá tão seguro e suas saídas de gols não era tão boas, mas tinha grandes reflexos, fechava o gol em partidas importantes e em bolas baixas era soberano.
4-Júlio César
Tinha tudo para ser o maior goleiro da história desse país, caiu no meio de uma safra que não vingou o esperado e seu psicológico fraco, também típico de sua geração fez parte de sua decadência. Revelado pelo Flamengo em 1997, foi banco de Clêmer nos primeiros anos. Em 2000, começou a ganhar espaço, virando ídolo e xodó da torcida rubro-negra. Foi contratado pela Internazionale em 2005 depois de se destacar na Copa América daquele ano, parando a Argentina nos pênaltis na grande decisão e garantir o título da Seleção, além de salvar o Flamengo do rebaixamento para a Segunda Divisão. Na primeira temporada foi emprestado ao Chievo Verona e voltou depois de não jogar um minuto durante todo os seis meses que por lá esteve. Tudo mudou no segundo semestre de 2005 quando voltou a Inter, logo tomou a vaga do gigante Francesco Toldo e conquistou em sete temporadas, catorze títulos, sendo cinco italianos, uma Champions e o Mundial Interclubes. Foi eleito por duas vezes o melhor goleiro do Calcio batendo nomes como o imortal Gianluigi Buffon e foi também o melhor da UEFA em 2010. Mas tudo mudou depois da falha contra a Holanda na Copa de 2010. Não passava a mesma segurança pela Inter, foi para o Queens Park Rangers da Inglaterra, começou bem, mas depois as falhas fizeram o carioca perder a vaga pra Robert Green e em 2014 foi para o Toronto FC do Canadá, pouco jogou por conta do curto calendário norte-americano antes do Mundial daquele ano. Apesar de tudo, fez uma boa Copa e com as boas atuações, hoje é titular do Benfica vice-líder do português.
5-Rogério Ceni
Natural de Pato Branco do Paraná, cresceu no Mato Grosso e no Sinop deu seus primeiros passos em 1990. Por lá, jogou onze partidas e era o goleiro reserva do título estadual daquele ano. Em Setembro de 1990, foi contratado pelo São Paulo e foi remanejado para as categorias de base. Começou a aparecer quando foi o goleiro titular da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1993, sendo campeão do torneio. Estreou no mesmo ano na Copa Santiago Compostela contra o Tenerife, foi colocado no Expressinho, time comandado por Muricy Ramalho que tinha jovens como Denílson e Catê, campeã da Copa Conmebol em 1994. Em 1996, Zetti saiu do tricolor paulista pro Santos e Rogério Ceni assumiu a titularidade do São Paulo para nunca mais sair. Artilheiro, campeão, líder, individualmente foi eleito melhor goleiro do mundo em 2005 pelo RSSSF, melhor goleiro da América do Sul quatro vezes pela IFFHS entre 2005 e 2008, goleiro da América do Sul da El País duas vezes em 2005 e 2006, melhor goleiro da Libertadores de 2005 e do Mundial no mesmo ano, seis vezes Bola de Prata, entre outros, foi para duas Copas do Mundo, sendo campeão sem entrar em 2002 e atuando alguns minutos contra o Japão em 2006. Seguro, com boa reposição de bola e mitológico em cobranças de faltas, participou de 1198 partidas, marcou 125 gols, ganhando mais de trinta títulos entre clubes e seleção, além de mais de 50 títulos individuais.
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