quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

TOP 5 Brasil - Laterais-Direitos

Uma posição em que o Brasil sempre teve grandes jogadores. Imortais como Leandro, Carlos Alberto Torres, Jorginho, chega a lista apenas dos que eu vi jogando e temos surpresas.

5-Zé Maria 
Um injustiçado na Seleção Brasileira, Zé Maria deve até hoje não se conformar por ter sido preterido por Zé Carlos na Copa de 98. Reserva imediato de Cafu durante toda a preparação do Mundial, estando nos elencos campeões da Copa América e Copa das Confederações de 1997, titular absoluto do Parma, foi revelado em 1991 pela Portuguesa. Foi emprestado em 1993 para o Sergipe, onde foi campeão estadual. Em 1994, foi emprestado para a Ponte Preta sendo um dos destaques que evitou o rebaixamento do time campineiro no Paulistão, em 95 voltou à Lusa e foi Bola de Prata da Placar, também ajudando sua equipe a chegar nas semifinais do estadual. Em 96, foi campeão carioca pelo Flamengo no primeiro semestre e se transferiu para a Parma. Foi contratado pelo Perugia no verão europeu de 1998, foi emprestado para Vasco em 1999, sendo campeão do Rio-São Paulo, marcando gol na decisão contra o Santos no Morumbi. Foi emprestado ao Palmeiras no segundo semestre e fez parte da campanha do vice-campeonato da Mercosul sendo reserva de Arce. Em 2000, foi para o Cruzeiro no primeiro semestre, mas voltou à Europa antes de poder ser campeão da Copa do Brasil. Em quatro temporadas, sempre teve destaque no Perugia, conquistando uma Intertoto, saiu em 2004 depois do rebaixamento do clube. Passou duas temporadas como reserva da Inter de Milão, depois rodou por Levante da Espanha, voltou para o Brasil para jogar na Portuguesa sem sucesso e se aposentou no minúsculo Città Castello, da Serie D italiana. Quando jovem, tinha boa velocidade e subida de jogo, sem ser completamente desleixado na marcação. Dono de bolas paradas perigosas, era letal nos cruzamentos. 


4-Belletti

Juliano Haus Belletti é a expressão da vitória, começou a carreira em 1994 pelo Cruzeiro, ficou por lá até 1996, jogando ainda de volante. Chegou a ser convocado por Zagallo, mas não jogou. No clube mineiro, a carreira vitoriosa começou, foram quatro títulos, entre eles uma Copa do Brasil e um Campeonato Mineiro. A pedido de Telê Santana, chegou ao São Paulo em 96, se firmou como um dos principais volantes do país na época, mas em 1998 sofreu uma grave lesão e ficou de fora por onze meses. Em 1999, foi emprestado para o Atlético Mineiro, conquistando o título mineiro, sendo vice-campeão brasileiro, Belletti que atuava de meia-direita no clube mineiro, inclusive foi Bola de Prata naquele ano. Quando voltou ao São Paulo em Janeiro de 2000, virou lateral-direito e de lá nunca mais saiu, foi titular absoluto do tricolor até 2002, conquistando um título paulista e um Rio-São Paulo, sendo convocado para ser o reserva de Cafu, conquistando a Copa do Mundo de 2002. Foi contratado pelo Villarreal da Espanha, depois do Mundial. Ficou duas temporadas, conquistando a Intertoto em 2003, saindo em 2004 para o Barcelona. Na equipe catalão foram cinco títulos, sendo dois títulos espanhóis e a Liga dos Campeões onde o gol derradeiro da conquista foi marcado por ele, Belletti estava para sempre na história do Barcelona. Em 2007, foi para o Chelsea onde ficou por três temporadas, conquistou outros quatro títulos, sendo uma Premier League, reserva imediato, era querido da torcida inglesa pela raça, ótimos chutes e por poder atuar em várias posições. Em 2010, voltou ao Brasil para atuar no Fluminense, pouco jogou por conta de problemas físicos, mas foi campeão brasileiro. No começo do ano seguinte acertou com o Ceará, mas em uma semana rescindiu o contrato por problemas crônicos no tendão, encerrando de vez sua carreira meses depois. Foram vinte e dois títulos na carreira, alguns dos mais importantes no esporte, velocidade, bons chutes e inteligência tática marcaram Belletti.


3-Daniel Alves
Podem chiar, achar ruim, criticar, mas esse cara já jogou muita bola. Natural de Juazeiro, no interior da Bahia, Dani Alves começou a carreira em 2001 durante o Campeonato Brasileiro daquele ano. Na oportunidade, os laterais titular e reserva, Denílson e Mantena, o jogador logo tomou a titularidade do Bahia. Logo na estreia, comandou um sonoro 3x0 contra o Paraná na Fonte Nova, sofreu pênalti e deu assistência, e chamou a atenção de todos. Ajudou no ano seguinte o Bahia a ser bi-campeão da Copa do Nordeste e no segundo semestre se transferiu para o Sevilla da Espanha. Na equipe espanhola, chegou a Seleção Brasileira, ganhou duas Copas da UEFA, uma Supercopa Européia, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha, virou ídolo. Saiu em 2008 para o poderoso Barcelona, onde vive uma história de amor e ódio. Sua irresponsabilidade tática gerou diversas críticas dos torcedores, mas sua técnica encantou vários, principalmente pelo entrosamento com Lionel Messi. Na Catalunha, ganhou vinte e um títulos.

2-Maicon
Terceiro lugar entre os do mundo todo, Maicon ocupa aqui a segunda posição. Lateral do Brasil nas últimas duas Copas, Maicon ainda está na ativa. Começou no Cruzeiro em 2001, foram três anos no clube mineiro, suas maiores conquistas como a tríplice coroa de 2003, como reserva de Maurinho. Em 2004, Maicon foi para o Mônaco e no clube do principado, foram ótimas atuações e o destaque para a transferência para a Internazionale em 2006. Na equipe milanesa, viveu seu auge, campeão de quase tudo, Maicon se firmou como homem de confiança de Dunga e ídolo da torcida da Inter. Teve rápida e fraca passagem pelo Manchester City em 2012-2013 e voltou para a Itália ao fim da temporada. Agora na Roma, Maicon chegou a voltar à Seleção Brasileira só que aos 34 anos, já está em reta final de carreira. No seu auge foi dono de uma velocidade e força incríveis, potente tanto no ataque quanto na defesa, fica com a quarta posição porque infelizmente, esse auge, não foi tão longo.


1-Cafu
Capitão do penta, dono da posição na Seleção Brasileira por mais de uma década, três finais de Copa do Mundo e duas delas ganhas, Cafu é uma lenda quando se fala de laterais-direitos. Revelado pelo São Paulo em 1989, jogou em todos os cantos do lado direito, de lateral até a ponta, Cafu foi ídolo do tricolor paulista. Por lá foram três títulos estaduais, um Brasileiro, duas Libertadores, dois Intercontinentais, duas Recopas e uma Supercopa. Depois teve passagens sem sucesso por Zaragoza e Juventude, até chegar no Palmeiras em 1995. No Verdão foram duas temporadas, campeão paulista em 96 e muito destaque fizeram a Roma levá-lo no ano seguinte. No time da capital italiana, foram seis temporadas, 217 jogos, um Calcio e uma Supercopa Nacional. Em 2003, já experiente e lenda no Brasil, Cafu foi pro Milan. Nos últimos cinco anos de carreira, nem sempre o brasileiro foi titular, mas conseguiu ganhar tudo que lhe restava na Europa. Com 27 títulos na carreira, grandes passadas pela ponta, cruzamento competente e um preparo invejável, é de Cafu é a posição 1, até porque foi o líder entre os internacionais também.

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