domingo, 14 de fevereiro de 2016

TOP 5 Brasil - Atacantes

No Brasil tivemos atacantes de todas maneiras, altos e baixos, rápidos e lentos, matadores, pontas, bagres, tem até aquele estilo de atacante que é encantado, mal sabe correr, mas a bola bate nele e entra. Entre jogadores fenomenais, outros que eu sequer vi o auge e já foram incríveis. Dos que ficaram de fora e das surpresa, essa foi sem dúvidas uma das melhores listas a se fazer.

5-Amoroso
Talvez esperassem algum outro jogador, mas toda lista tem que ter a surpresa. Revelado em 1992, pelo Guarani de Campinas, Amoroso logo foi emprestado ao Verdy Kawasaki e ficou por lá até o fim de 93 quando foi campeão da J-League. Voltou ao time campineiro em 1994, quando foi artilheiro e Bola de Ouro do Brasileirão. Saiu do time do interior de São Paulo em 1996, quando foi para o Flamengo. Foram três meses na equipe carioca até sair para a Udinese da Itália no mesmo ano. Foram três anos na equipe italiana e uma artilharia da Serie A, tamanho destaque fez o brasileiro ir para o Parma. Na equipe da Parmalat, não se firmou, apesar de ter marcado gols importantes, a concorrência não o dava tanto tempo de jogo, conquistou apenas uma Supercopa Italiana onde não atuou. Em 2001, foi para o Borussia Dortmund e chegou com tudo, conquistando a Bundesliga e a artilharia do torneio, ainda levando a sua equipe ao vice-campeonato da Copa da UEFA, onde marcou gol na final e um hat-trick sobre o Milan em vitória por 4x0 na semifinal. Na temporada 2003-2004, jogou apenas 4 partidas e marcou 4 gols, graças a fortes contusões, saindo no meio de 2004 para o Málaga da Espanha. Em um ano de La Liga, não conseguiu se destacar e acabou saindo pro São Paulo em 2005. Ao lado de Luizão, assim como nos tempos de Guarani, Amoroso desencantou, chegou durante a semifinais da Libertadores e marcou gol contra o River Plate na Argentina e abriu o placar no jogo do título contra o Atlético-PR. Depois foi campeão mundial e foi um dos artilheiros do torneio com os 2 gols feitos contra o Al-Ittihad da Arábia Saudita na semifinal. Em 2006, foi pro Milan, pouco jogou e perambulou por Corinthians, Grêmio, Aris Salônica da Grécia e se aposentou em 2010 pelo Guarani. Na Seleção Brasileira, jogou apenas 20 partidas e mesmo assim marcou 10 gols, 4 deles no título da Copa América de 1999, onde fez um trio mortal com Ronaldo e Rivaldo artilheiros da competição com 5 gols. Amoroso não teve vida longa na Seleção, talvez por nunca ter jogado em times de ponta da Europa, pelas contusões em momentos importantes, mas nunca pela falta de futebol.

4-Bebeto

Fiel escudeiro de Romário em 1994, vi pouco de seus bons momentos, vi um melancólico fim de carreira, mas suas passagens por Botafogo e apesar de ser criticado, foi muito bem no Flamengo em 1996. Revelado pelo Vitória em 1982, começou a chamar atenção do país na temporada seguinte quando foi pro Flamengo e logo de cara conquistou o título Brasileiro, mas como reserva da equipe de Carlos Alberto Torres. Ainda ganhou o Carioca em 1985, além da Copa União em 1987, marcando o gol do título. Depois de ser artilheiro dos cariocas em 88 e 89, foi para o Vasco, clube de seu coração no meio de 1989. No time cruzmaltino foi campeão Brasileiro, saiu em 1992 depois de ser artilheiro do Brasileirão e foi para o Deportivo La Coruña da Espanha. Logo na primeira temporada foi artilheiro da La Liga, foi ainda campeão da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha. Quando voltou para o Brasil em 1996, começou a peregrinar. Rodou por Flamengo, Sevilla da Espanha, Vitória, Cruzeiro, Botafogo, Toros Neza do México, Kashima Antlers do Japão, Vasco da Gama e Al-Ittihad da Arábia Saudita aonde se aposentou em 2002. Três Copas do Mundo, ganhando uma delas com destaque e sendo vice-campeão de outra, Bebeto merece a sua posição.

3-Neymar
Ele tem apenas 24 anos e já é TOP 3 nessa lista, e pode ainda fazer muito mais. Quinto maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, 40 prêmios individuais, oito artilharias na carreira, Chuteira de Bronze da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014, vice-artilheiro do Barcelona na atual temporada, tri-campeão Paulista, Campeão da Libertadores, da Recopa Sul-Americana, da Copa do Brasil, da Copa das Confederações, da Supercopa Espanhola, da Copa do Rei, do Campeonato Espanhol, da Supercopa Europeia, da UEFA Champions League e do Mundial Interclubes, isso tudo com apenas sete anos de profissional, acumulando prêmios e taças. Revelado em 2009 pelo Santos, ficou até o meio de 2013 no clube praiano, jogou 230 partidas e marcou 138 gols, conquistando seis títulos, conquistando a Bola de Ouro do Brasileirão em 2011 e três Bolas de Prata, sendo três vezes Chuteira de Ouro da Placar, um prêmio Arthur Friederich de artilheiro do país no ano, vencedor de uma Prêmio Craque do Brasileirão e três vezes na Seleção do Campeonato, uma vez na Seleção da Libertadores, duas vezes eleito melhor jogador do Brasileirão pelo Mesa Redonda e duas vezes eleito melhor jogador Sul-Americano do ano. Chegou no Barcelona depois de ganhar a Copa das Confederações e logo ajudou a conquistar a Supercopa Espanhola. Depois de uma primeira temporada irregular na Catalunha, já fez 80 gols em 128 jogos pelo Barcelona e vem se consagrando ao lado de Lionel Messi, principal estrela do clube, e de Luis Suárez no poderoso trio 'MSN'.

2-Romário
Se eu não vi o auge dele e mesmo assim ele está nessa posição, imagina se tivesse visto tudo. "Ensina, Romário" cabe pra muita gente hoje, o Baixinho era fenomenal, entre 1985 e 2009, passou por Vasco da Gama, PSV Eindhoven, Barcelona, Flamengo, Valência, Fluminense, Al-Saad do Qatar, Miami FC, Adelaide United da Nova Zelândia e América-RJ. Foram 898 gols em jogos oficiais, 24 títulos conquistados por clubes e Seleção, 27 artilharias e mais de 50 prêmios individuais, como o de Melhor do Mundo da FIFA em 1994. Frio, polêmico, artilheiro, jogadores que nem Romário fazem falta, prefiro então um texto curto que mostra a dimensão do Baixinho do que um longo que falte algo.

1-Ronaldo "Fenômeno"
Quando iniciou a carreira, Ronaldo ainda era Ronaldinho. Em 1993 pelo Cruzeiro, começou a escrever sua história. Era um jovem de 16 anos quando participou de uma excursão dos mineiros na Europa. Em um pouco mais de um ano, foram 46 jogos e 44 gols, sendo artilheiro da Supercopa em 93 com 8 gols em 6 jogos e do Mineiro em 94 com 22 gols em 18 jogos. Foi pra Copa de 94, não jogou e foi campeão, mas não voltou pro país, acertando com o PSV Eindhoven da Holanda. Foram duas temporadas no PSV e muito destaque na equipe holandesa. Logo de cara foi artilheiro da liga nacional com 30 gols, a segunda temporada foi interrompida com sua primeira séria lesão em Fevereiro de 96, uma contusão no joelho que tanto lhe atormentaria pelo resto da carreira. Saiu apenas com o título da Copa da Holanda, onde não jogou a final contra o Sparta Roterdã, mas uma incrível média de gols, marcando 54 vezes em 57 jogos. Foi para o Barcelona onde ganhou sua primeiro melhor do mundo pela FIFA em 96, foi artilheiro do Campeonato Espanhol com 34 gols, ganhando a Chuteira de Ouro, sendo campão e artilheiro da Supercopa Espanhola com 2 gols, marcando o gol do título da Recopa Européia e sendo um dos artilheiros e campeão da Copa do Rei, saindo ao fim da temporada para a Internazionale, depois de marcar 47 gols em 49 jogos. Na Inter, muitas contusões e apenas um título, mas sem dúvidas a equipe mais marcante do "Fenômeno". A única conquista por clubes foi a Copa da UFA em 98, onde marcou gol na final e foi vice-artilheiro. Foram apenas 99 jogos em temporadas e 59 inesquecíveis gols, Ronaldo que até seu início na Inter era veloz, forte, habilidoso, costurava defesas, saía de Milão em 2002 para o Real Madrid como outro jogador. Foram quatro temporadas em Madrid, uma La Liga, uma Intercontinental e uma Supercopa Espanhola e artilheiro da La Liga em 2003-2004 com 25 gols, Ronaldo saiu pelas portas dos fundos por conta do alto peso, voltando pra Milão no início da temporada 2006-2007, depois de marcar 104 gols em 177 jogos. Novamente as contusões o atormentaram e em duas temporadas, jogou apenas 20 partidas, muitas delas incompletas e marcou 9 gols. Saiu em 2008 e começou a treinar no Flamengo, time do coração, mas em 2009, assinou com o Corinthians e enfureceu os rubro-negros que o chamaram de traidor. No Timão foi campeão paulista, onde foi o melhor jogador do torneio e da Copa do Brasil, contusões, o excesso de peso e o extra-campo badalado, fizeram o jogador ter alguns problemas com a torcida, aposentando melancolicamente em 2011, após o vexame contra o Tolima na Libertadores, marcando 35 gols em seus 69 jogos pelo alvinegro da capital paulista.

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