domingo, 14 de fevereiro de 2016

TOP 5 Brasil - Meias

Marcelinho Carioca, Ronaldinho, Ricardinho, Alex, Kaká, isso só dos anos 90 pra cá, uma posição que o Brasil é de longe o maior fornecedor de craques do futebol mundial, mesmo com uma lista de cinco e de 1996 para cá, foi difícil, ficou tanta gente de fora, que tem jogador que eu acharia normalmente aparecer até em TOP 5 mundial ficou de fora.

5-Alex
Revelado em 1995 pelo Coritiba, Alex foi um dos grandes nomes do futebol brasileiro nos últimos anos. O "último dos 10", foi contratado como grande estrela pelo Palmeiras em 1997. No Verdão conquistou a Mercosul em 98, onde também foi o artilheiro mesmo jogando como meio-campo, conquistou a Copa do Brasil no mesmo ano, a Libertadores em 99 e o Rio-São Paulo em 2000. Passou rapidamente pelo Flamengo no segundo semestre de 2000 pelo Flamengo, sem muito sucesso. Em 2001, voltou pro Palmeiras e marcou muitos gols, mas foi para o Cruzeiro no segundo semestre. Voltou mais uma vez pro Verdão em 2002 e no segundo semestre foi para o Parma da Itália. Com problemas no visto e com o técnico, logo voltou para o Brasil e foi novamente para o Cruzeiro. Na equipe mineira ficou até 2004, conquistando a tríplice coroa em 2003 (Brasileiro, Copa do Brasil e Mineiro) e mais um Mineiro em 2004. Conquistou também a Bola de Ouro em 2003, saindo para o Fenerbahçe da Turquia no meio de 2004. Foram três títulos turcos, uma Supercopa Turca e uma Copa da Turquia. Foi artilheiro de uma Copa da Turquia, de dois Campeonatos Turcos e duas vezes eleito melhor jogador do país. Saiu do Fener no fim de 2012 com o maior jogador e maior artilheiro da história do clube. Voltou para o Coxa, foi campeão paranaense e artilheiro logo de cara e nas duas temporadas finais de carreira, salvou o clube do rebaixamento no Brasileirão. Se aposentou no fim de 2014 e já deixa muitas saudades ao futebol brasileiro.

4-Djalminha
Filho de Djalma Dias, Djalminha foi um dos grandes craques de sua geração, daqueles que seria titular de qualquer Seleção do Mundo com facilidade, menos a brasileira pela fortíssima concorrência. Claro, Djalma poderia ter ido para duas Copas do Mundo sem dificuldade, mas nas duas oportunidades ficou de fora por conta de seu conturbado temperamento, em 2002, era nome certo na lista, até ter acertado uma cabeçada no seu técnico, Javier Irureta, do La Coruña. Prata da casa do Flamengo, começou a jogar em 1989 pelo rubro-negro, em quatro anos, foi titular dos títulos da Copa do Brasil em 90, Carioca em 91 e Brasileiro em 92. Em 1993, saiu para o Guarani de Campinas conseguindo a Bola de Prata no Brasileirão, no ano seguinte teve passagem rápido pelo Shimizu S-Pulse e em 95 estava de volta ao time de Campinas. Em 1996, foi para o Palmeiras, fez parte do ataque dos 100 gols, foi campeão Paulista e conquistou a Bola de Ouro do Brasileirão. Com o destaque, foi para a Copa América de 1997 e suas boas atuações o levaram ao Deportivo La Coruña da Espanha no mercado de verão europeu. Foi o principal jogador do clube nas quatro primeiros temporadas, levando uma Supercopa Espanhola e uma La Liga, com algumas contusões, conquistou outra Supercopa Espanhola e uma Copa do Rei antes de sair por problemas internos em 2002, para o Austria Viena. Em apenas uma temporada, foi campeão austríaco e voltou para o Deportivo em 2003, onde foi reserva na campanha da equipe até as semifinais da Champions daquela temporada. Depois passou seis meses no América do México, mas com poucas partidas acabou se aposentando com 34 anos recém-formados. Djalminha era habilidoso, inteligente e mortal, comandou algum dos meio-campos mais perigosos dos anos 90.



3-Kaká
O candango começou com tudo, estreou no São Paulo em 2001 e foi vital para o título do Torneio Rio-São Paulo semanas depois, decidindo a final contra o Botafogo, quando ainda se chamava Cacá. No ano seguinte, ao lado de Fábio Simplício, Júlio Baptista e cia, levaria o São Paulo a ter a melhor camapanha do Brasileiro, mas acabaram caindo nas quartas-de-final para os Meninos da Vila do Santos. Campeão do Mundo, mesmo sem entrar em campo em 2002, Kaká começou a ser taxado pela torcida como amarelão, os títulos perdidos no fim, inclusive quando não jogava, como na final do Paulistão em 2003, deram o estimo ao meia. Em Julho daquele ano, se juntaria a Seleção Sub-23 que jogaria a Copa Ouro da Concacaf, junto com Diego, Maicon, Júlio Baptista e Robinho, seria vice-artilheiro e vice-campeão perdendo a final na prorrogação para o México. Dias depois, o Milan contrataria a jovem estrela brasileira. Em Milão, uma história de amor com a torcida, campeão de basicamente tudo em seis anos, Kaká saiu em 2009, como melhor do mundo dois anos antes. O Real Madrid contratava ele e Cristiano Ronaldo, os dois últimos melhores do mundo, querendo parar o Barcelona de Guardiola. Em quatro temporadas, Kaká nunca se firmou, viveu entre atuações irregulares e departamento médico, sendo devolvido ao Milan em 2013. Mesmo de volta "a casa", Kaká não foi nem de perto o jogador de sua primeira passagem, apesar de alguns bons jogos, acabou saindo ao fim da temporada. Assinou em Julho de 2014 com o Orlando City por três temporadas, mas como a equipe só iria começar a jogar em Fevereiro de 2015 pela Major League Soccer, Kaká foi emprestado ao São Paulo. No tricolor paulista, Kaká até teve boas atuações, mas com apenas 3 gols e atuações longe do esperado, o jogador não deixou muitas saudades. De vez no Orlando City, em uma liga mais fraca, Kaká voltou a se destacar, marcando gols importantes, conquistando a torcida norte-americana. O brasileira teve seu auge encurtado pelas contusões, mas foi em seus anos de Milan, um meio-campo de fortes arrancadas, chutes potentes e de ótima movimentação.


2-Rivaldo
Revelado pelo Santa Cruz no início dos anos 90, Rivaldo começou a se destacar na Copa São Paulo de 92, tanto que logo após o torneio ficou no estado e foi contratado pelo Mogi Mirim. Ao lado de Válber, foi campeão da Série A-2 do Paulistão fazendo ali um time histórico do futebol paulista, o Carrossel Caipira. Em 1993, foi emprestado ao Corinthians e conseguiu seu destaque, no Brasileiro, jogando como atacante iria para a Bola de Prata e seria pela primeira vez convocado para a Seleção Brasileira, marcando gol logo na estréia contra o México. Ao fim do empréstimo, o rival Palmeiras contratou o pernambucano no meio de 1994. Foram 97 jogos e 78 gols já jogando no meio-campo, sendo campeão brasileiro em 94 e novamente sendo Bola de Prata e campeão paulista em 1996, fazendo parte do ataque dos 100 gols. Após, a desapontante medalha de bronze nos Jogos Olímpicos em 96, Rivaldo foi contratado pelo Deportivo La Coruña da Espanha. A emergente equipe conseguiu comandada pelo brasileiro, ser terceira colocada e a classificação para a Copa da UEFA em 97. O destaque do pernambucano e a saída de Ronaldo para a Internazionale, fizeram Rivaldo se transferiu para o Barcelona naquele ano. Logo de cara, Rivaldo decidiria o título da Supercopa Européia contra o Borussia Dortmund, ainda ganharia duas La Ligas e uma Copa do Rei pelos catalães, individualmente viveria seu auge, ganharia a Copa do Mundo em 2002 e faria parte das Seleções das Copas de 98 e 2002. Seria o melhor do mundo em 99, artilheiro e melhor jogador da Copa América em 99 e artilheiro da Champions de 2000. Depois da Copa de 2002, Rivaldo se transferiu para o Milan. Daí para frente, o jogador nunca mais foi o mesmo, nunca se firmou em Milão, depois de um ano e meio na Itália, voltou para o Brasil para jogar no Cruzeiro em 2004. Passou dois meses na equipe mineira e jogaria apenas 10 jogos, marcando 2 gols. Entre 2004 e 2014, Rivaldo rodou muito, foi por três temporadas ídolos no Olympiacos da Grécia onde foi tri-campeão grego e duas vezes melhor jogador do campeonato. Depois foi pro rival AEK Atenas onde perdeu o título na última rodada. Em 2008, foi para Bunyodkor do Uzbequistão onde foi tri-campeão uzbeque e artilheiro do campeonato em 2009. Em 2011, jogou pelo São Paulo  e em 2012, o Girabola (Campeonato Angolano) pelo Kabuscorp. Voltou para o Brasil em 2013, quando jogou a Série B pelo São Caetano e sem destaque foi pro Mogi Mirim, clube o qual era presidente e se aposentou pela primeira vez em 2014. Chegou a voltar pelo mesmo Mogi Mirim em 2015, até ensaiando com o time uma fuga do rebaixamento para a Série C, mas decidiu se aposentar depois de dois meses, em Agosto e o time foi de mal a pior, terminando a Série B como lanterna. Rivaldo tinha uma ótima técnica, rápido e de perna esquerda mortal, o que o pernambucano fez entre 93 e 2002, foi lindo de se ver.


1-Ronaldinho
"Olha o que ele fez, olha o que ele fez!" - Como não lembrar do êxtase de Galvão Bueno depois do golaço de Ronaldinho Gaúcho contra a Venezuela na Copa América de 1999? Para os fãs mais assíduos de futebol, Ronaldinho já era conhecido pelo título do Mundial Sub-17 em 1997 e pelos dribles desconcertantes no Mundial Sub-20 do mesmo 99. Revelado pelo Grêmio em 98, virou ídolo logo no ano seguinte sendo artilheiro e decidindo o título gaúcho contra o Internacional com um drible desconcertante em cima do capitão do tetra, Dunga. Depois ajudou o Grêmio no título da Copa Sul no mesmo ano, era a afirmação do jovem meia. Foi Bola de Prata em 2000 e seu destaque no tricolor gaúcho chamou a atenção do PSG que em transação bastante polêmica, levou o jogador para Paris e logo de cara viu seu time ser um dos campeões da Copa Intertoto. Após duas temporadas boas, mas cheias de confusão, Ronaldinho se transferiu em 2003 para o Barcelona, graças as atuações da Copa do Mundo onde foi campeão no ano anterior. Cinco temporadas, dois melhores do mundo, uma Champions, dois títulos espanhóis e duas Supercopas Espanholas, Ronaldinho deu anos mágicos na Catalunha, mas sua vida noturna acabou empurrando o ídolo para fora dos Blaugranas e o Milan o contratou em 2008. Lances geniais e irregularidade foi o que marcou o gaúcho em Milão. Em dois anos e meio, Ronaldinho não conquistou títulos, mas ajudou a equipe a sempre se manter pelo menos conquistando as vagas de Champions. Em 2011, decide voltar ao Brasil, o Grêmio anuncia sua volta, prepara a festa, leva caixas de som e tudo, mas o jogador acaba indo para o Flamengo. Em um pouco mais de um ano, Ronaldinho não valeu o dinheiro gasto e apesar de algumas grandes atuações, ficou mais falado pela vida extra-campo do que pela bola jogada. Em 2012, conseguiu a anulação de seu contrato na justiça por falta de pagamentos e assinou com o Atlético-MG, foi lá que Ronaldinho Gaúcho deu seus últimos shows, conquistou o prêmio de melhor jogador das Américas em 2012, a Libertadores em 2013 e o prêmio de melhor jogador da competição, e virou um dos maiores ídolos do Galo Mineiro. Saiu em 2014, depois de não repetir as atuações dos anos anteriores. Foi para o modesto Querétaro do México onde foi irregular e dividiu opiniões entre torcedores. Voltou ao país no meio do ano passado para jogar no Fluminense, mas sem sucesso, entrou em 11 partidas, não marcou gol e foi culpabilizado pela queda de rendimento do time carioca, sendo afastado até sua dispensa definitiva após a Flórida Cup, no início de Janeiro desse ano.

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