Uma coisa que eu gosto muito é de listas, as acho muito divertidas de se fazer, especialmente quando relembramos um pouco. Hoje decidi escrever sobre 5 jogadores que tiveram a vida muito curta na Seleção Brasileira, mas muito curtas mesmo. Vamos aos nomes:
-AMOROSO
Destaque do Guarani-SP nos anos 90, Amoroso fez um feito que poucos atacantes do futebol mundial conseguiram, ser artilheiro em mais de uma das quatro principais ligas do planeta. A primeira foi no Brasileiro de 1994 justamente pelo Guarani marcando 19 gols. Em 1999 foi a vez do Calcio se curvar ao jogador que com 22 gols atingiu a artilharia pela Udinese. Por último, em 2002, conquistou a artilharia da Bundesliga pelo Borussia Dortmund com 19 gols.
A estreia na Seleção de Amoroso foi em 1995 em um empate por 1x1 contra Honduras, no Serra Dourada, em Goiânia. O atleta entrou no fim do jogo substituindo Juninho Paulista. Amoroso retornaria a Canarinho após a Copa de 98 quando convocado por Wanderlei Luxemburgo marcou dois gols na vitória por 5x1 sobre a Rússia, no Castelão, em Fortaleza. Com Luxa no comando da Seleção, Amoroso era nome constante nas convocações, sendo inclusive titular no título da Copa América de 99 onde marcou quatro gols, ficando atrás em gols apenas de Ronaldo e Rivaldo que marcaram cinco gols cada.
Com a saída de Luxemburgo, as chances de Amoroso foram embora e o atacante só voltou a ser convocado em 2003, quando se despediu da Amarelinho em amistoso sem gols contra o México, no estádio Jalisco. Foram apenas 20 partidas disputadas pelo Brasil e 10 gols marcados.
-DJALMINHA
Um dos principais meias do futebol mundial dos anos 90, Djalminha se destacou no Flamengo e no Guarani no início da carreira, mas apenas em 1996 com Zagallo teve chances na Seleção. Polêmico, por duas vezes perdeu a chance de ir para a Copa do Mundo por problemas extra-campo. Estreou pelo Brasil em 96 em vitória por 3x1 sobre a Lituânia, no Albertão, em Teresina.
Djalminha foi titular na Copa América de 97 e marcou três gols, dois na estreia com 5x0 sobre a Costa Rica e no 7x0 sobre o Peru na semifinal. Principal jogador da história do La Coruña da Espanha, o meia se despediu da Seleção antes da Copa de 2002 em amistoso contra o Iugoslávia, no Castelão em Fortaleza, entrando no lugar de Edílson e sem marcar gols. Pelo Brasil, Djalminha atuou em 14 oportunidades e marcou 7 gols.
-GIOVANNI
Único da lista a jogar uma Copa do Mundo, Giovanni começou sua história na Seleção em 1995, quando se destacava pelo Santos vice-campeão brasileiro. O meia saiu de lá para atuar pelo Barcelona onde ficou três temporadas e suas boas atuações renderam a convocação por Zagallo para a Copa do Mundo de 1998.
Giovanni estreou pela Amarelinha em vitória por 2x1 sobre Israel, e apesar dos poucos jogos, foi várias vezes nome na rota até a Copa de 98. Vendido pelo Barça para o Olympiakos da Grécia em 99, as chances do atleta praticamente não existiram. Giovanni se despediu da Seleção já atuando no futebol grego em um 0x0 contra a Espanha em Balaídos, na cidade espanhola de Vigo, entrando no lugar de Zé Roberto. Ídolo máximo na Grécia, Gio se aposentou tendo atuado apenas 20 jogos pelo Brasil, marcou 6 gols.
Giovanni estreou pela Amarelinha em vitória por 2x1 sobre Israel, e apesar dos poucos jogos, foi várias vezes nome na rota até a Copa de 98. Vendido pelo Barça para o Olympiakos da Grécia em 99, as chances do atleta praticamente não existiram. Giovanni se despediu da Seleção já atuando no futebol grego em um 0x0 contra a Espanha em Balaídos, na cidade espanhola de Vigo, entrando no lugar de Zé Roberto. Ídolo máximo na Grécia, Gio se aposentou tendo atuado apenas 20 jogos pelo Brasil, marcou 6 gols.
-MARCELINHO CARIOCA
Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca foi um dos principais meias do futebol brasileiro nos anos 90. Entre 1994 e 1997, 1998 e 2001, o "Pé de Anjo" como era chamado atuou em 423 jogos e marcou 206 gols pelo 'Timão'. O jogador foi o principal destaque do time que conquistou quatro Campeonatos Paulista, uma Copa do Brasil, dois Campeonatos Brasileiros e um Mundial de Clubes.
Apesar de tanto destaque, Marcelinho pouco teve chances na Seleção. Logo no começo da Era Luxemburgo em 98, o meia foi convocado e atuou nas duas primeiras partidas do treinador pela Seleção, no 1x1 contra a Iugoslávia no Castelão em São Luis e no 5x1 contra o Equador, nos Estados Unidos, marcando nos dois jogos. Em seguida, o atleta brigou com o treinador e só atuou pelo Brasil uma última vez no 1x1 contra o Peru pelas Eliminatórias da Copa, em 2001. No fim, apenas 3 jogos e 2 gols.
Apesar de tanto destaque, Marcelinho pouco teve chances na Seleção. Logo no começo da Era Luxemburgo em 98, o meia foi convocado e atuou nas duas primeiras partidas do treinador pela Seleção, no 1x1 contra a Iugoslávia no Castelão em São Luis e no 5x1 contra o Equador, nos Estados Unidos, marcando nos dois jogos. Em seguida, o atleta brigou com o treinador e só atuou pelo Brasil uma última vez no 1x1 contra o Peru pelas Eliminatórias da Copa, em 2001. No fim, apenas 3 jogos e 2 gols.
-SERGINHO
Serginho no modesto Itaperuna do Rio de Janeiro. Seu primeiro destaque foi no Bahia, passando por Flamengo e Cruzeiro até chegar no São Paulo onde decolou. Foi no Tricolor Paulista sua estreia na Seleção contra a Iugoslávia em 98, substituindo Felipe. Bem visto por Luxemburgo, foi reserva de Roberto Carlos no título da Copa América do ano seguinte e titular no vice-campeonato da Copa das Confederações.
Em 1999, Serginho foi contratado pelo Milan onde atuou maior parte de sua carreira, chegando ao seu auge e suas principais conquistas, porém nunca foi lembrado pela Seleção. A despedida de Serginho pelo Brasil foi nas Eliminatórias da Copa em 2001, contra a Bolívia, em La Paz, derrota de 3x1. O atleta ainda seria convocado no ano seguinte após o Mundial para amistoso contra a Coréia do Sul, mas pediu dispensa e enviou uma carta para não ser chamado novamente por entender que seu ciclo já tinha acabado, na época com 31 anos. Serginho jogou 9 partidas e marcou 1 gol pela Seleção.
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